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Caso Marielle: STF aprova júri popular de Lessa e Élcio para 30 de outubro

© Foto / Polícia Civil/DivulgaçãoRonnie Lessa e Élcio de Queiroz, acusados de matar Marielle e Anderson; ambos alegam inocência.
Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, acusados de matar Marielle e Anderson; ambos alegam inocência.  - Sputnik Brasil, 1920, 11.10.2024
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, autorizou nesta quinta-feira (10) o júri popular que julgará os ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio Queiroz acusados de assassinar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, ocorrido em 2018.
O início do julgamento do Tribunal do Júri da Comarca do Rio de Janeiro foi marcado para o dia 30, às 9h. A decisão de Moraes confirma o agendamento feita pelo 4º Tribunal do Júri, em setembro, que presidirá a sessão.
A autorização foi solicitada à Suprema Corte, porque Lessa e Elcio são réus na ação penal que tramita no tribunal sobre o assassinato e está sob a relatoria de Alexandre de Moraes. Lessa assinou acordo de delação premiada e é réu confesso do assassinato. Élcio foi responsável por dirigir o carro usado no crime.
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Na delação, Lessa afirmou que o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão, e o irmão dele, Chiquinho Brazão, deputado federal (Sem Partido-RJ) foram os mandante do crime. Ambos estão presos.
Além dos quatro acusados, são réus no processo que está no STF o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa e o major da Policia Militar Ronald Paulo de Alves Pereira. Todos respondem pelos crimes de homicídio e organização criminosa e estão presos.
Segundo Lessa, os irmãos Brazão mandaram matar Marielle como forma de se vingar de Marcelo Freixo, político carioca e atual presidente da Embratur, conhecido pelo combate às milícias.
Em 2008, durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Milícias, promovida na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), Brazão foi apontado como um dos políticos aliados da milícia que comandava Rio das Pedras, comunidade da Zona Oeste da cidade do Rio, sendo um dos únicos políticos que podia fazer campanha no território.
Marielle trabalhou como assessora de Freixo por dez anos até ser eleita vereadora, em 2016, pelo PSOL.
Cinco meses antes da morte da vereadora, Freixo também teve um papel na Operação Cadeia Velha, que prendeu políticos influentes do MDB no Rio de Janeiro, o então partido de Brazão.
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