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Itamaraty: defesa da reforma da ONU e da desdolarização serão critérios para novos membros do BRICS
Itamaraty: defesa da reforma da ONU e da desdolarização serão critérios para novos membros do BRICS
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A 16ª cúpula de líderes do BRICS, que ocorrerá em Kazan, Rússia, entre 22 e 24 de outubro, será marcada pela definição dos critérios para a adesão de novos... 14.10.2024, Sputnik Brasil
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Entre os critérios já debatidos estão o apoio à reforma da Organização das Nações Unidas (ONU), especialmente o Conselho de Segurança; a manutenção de relações amigáveis com os atuais membros, como Rússia, China e Irã; e a não adoção de sanções econômicas sem a autorização da ONU.Os chefes de Estado, incluindo o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, discutirão a formalização desses critérios, que estão em fase avançada de negociação, segundo o Itamaraty.Dezenas de países já demonstraram interesse em se juntar ao grupo como parceiros associados. Atualmente o BRICS conta com dez membros plenos: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além dos recém-integrados Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos.O embaixador ressaltou a importância de os países candidatos ao status de parceiro associado defenderem a reforma da ONU e não imporem ou apoiarem sanções sem o aval do Conselho de Segurança.Eduardo Saboia adiantou ainda que um dos fatores importantes na aceitação de novos membros associados será a representação geográfica:A Argentina estava cotada para se tornar membro pleno, representando a América Latina, mas desistiu após a vitória do presidente Javier Milei, no final de 2023.Dólar e finançasOutro tema de destaque da cúpula, segundo o representante do Itamaraty, será a redução da dependência do dólar nas transações comerciais entre os membros do grupo, além do fortalecimento de instituições financeiras alternativas ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e ao Banco Mundial, controlados por potências ocidentais.A Declaração de Kazan, documento final da cúpula, consolidará as posições dos líderes do BRICS após o encontro na Rússia. Com a presidência do grupo em 2024, o Brasil pretende dar continuidade às negociações para ampliar o uso de moedas nacionais nas transações comerciais entre os países-membros.Cúpula do BRICSO governo russo informou que 32 países confirmaram presença no evento, sendo 24 deles representados por chefes de Estado. Dos dez membros plenos, nove serão representados por seus presidentes, incluindo Lula. A única exceção será a Arábia Saudita, que enviará seu ministro das Relações Exteriores.Atualmente o BRICS responde por cerca de 36% do produto interno bruto (PIB) global, superando o G7, que concentra aproximadamente 30%. O grupo foi criado em 2006, inicialmente como BRIC, e ganhou sua primeira cúpula de chefes de Estado em 2009. Em 2011, com a entrada da África do Sul, passou a se chamar BRICS.
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Itamaraty: defesa da reforma da ONU e da desdolarização serão critérios para novos membros do BRICS
17:34 14.10.2024 (atualizado: 18:12 14.10.2024) A 16ª cúpula de líderes do BRICS, que ocorrerá em Kazan, Rússia, entre 22 e 24 de outubro, será marcada pela definição dos critérios para a adesão de novos países ao grupo na modalidade de parceiros associados, distinta da de membros plenos.
Entre os critérios já debatidos estão o apoio à reforma da Organização das Nações Unidas (ONU), especialmente o Conselho de Segurança; a manutenção de relações amigáveis com os atuais membros, como Rússia, China e Irã; e a não adoção de sanções econômicas sem a autorização da ONU.
Os chefes de Estado, incluindo o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, discutirão a formalização desses critérios, que estão em fase avançada de negociação, segundo o Itamaraty.
"Depois de definidos os critérios, avaliamos quais nações se encaixam neles. Mas esses critérios não deverão ser muito diferentes dos já estabelecidos para membros plenos", explicou o embaixador Eduardo Paes Saboia, secretário do Itamaraty para a Ásia e o Pacífico, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (14).
Dezenas de países já demonstraram interesse em
se juntar ao grupo como parceiros associados. Atualmente o BRICS conta com dez membros plenos: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além dos recém-integrados Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos.
O embaixador ressaltou a importância de os países candidatos ao status de parceiro associado defenderem a reforma da ONU e não imporem ou apoiarem sanções sem o aval do Conselho de Segurança.
"O BRICS, como força transformadora que busca a reforma da governança global, deve ter uma posição proativa na reforma da ONU, especialmente no que tange ao Conselho de Segurança. Esse é um ponto central, não só para o Brasil, mas também para países como a Índia e a África do Sul", acrescentou.
Eduardo Saboia adiantou ainda que um dos fatores importantes na aceitação de novos membros associados será a representação geográfica:
"Há regiões sub-representadas no BRICS, enquanto outras podem estar mais representadas", comentou.
A Argentina estava cotada para se tornar membro pleno, representando a América Latina, mas desistiu após a vitória do
presidente Javier Milei, no final de 2023.
14 de outubro 2024, 12:40
Outro tema de destaque da cúpula, segundo o
representante do Itamaraty, será a
redução da dependência do dólar nas transações comerciais entre os membros do grupo, além do fortalecimento de instituições financeiras alternativas ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e ao Banco Mundial, controlados por potências ocidentais.
"Esse tema tem sido tratado nas reuniões de ministros das Finanças e bancos centrais, e nossos representantes têm trabalhado arduamente. Isso continuará na presidência brasileira do BRICS e certamente estará refletido na Declaração de Kazan", afirmou Saboia.
A
Declaração de Kazan, documento final da cúpula, consolidará as posições dos
líderes do BRICS após o encontro na Rússia. Com a presidência do grupo em 2024, o Brasil pretende dar continuidade às negociações para
ampliar o uso de moedas nacionais nas transações comerciais entre os países-membros.
O governo russo informou que 32 países confirmaram presença no evento, sendo 24 deles representados por chefes de Estado. Dos dez membros plenos, nove serão representados por seus presidentes, incluindo Lula. A única exceção será a Arábia Saudita, que enviará seu ministro das Relações Exteriores.
Atualmente o BRICS responde por cerca de 36% do produto interno bruto (PIB) global, superando o G7, que concentra aproximadamente 30%. O grupo foi criado em 2006, inicialmente como BRIC, e ganhou sua primeira cúpula de chefes de Estado em 2009. Em 2011, com a entrada da África do Sul, passou a se chamar BRICS.
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