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Venezuela considera decisão do Brasil de vetar sua entrada no BRICS uma 'agressão'
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Sputnik Brasil
O governo da Venezuela chamou, nesta quinta-feira (24), a decisão do Brasil de vetar a entrada de seu país no BRICS de "agressão inexplicável e imoral", além... 24.10.2024, Sputnik Brasil
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Mais cedo, o assessor especial da Presidência Celso Amorim reiterou o posicionamento do Brasil sobre a negativa à incorporação da Venezuela ao grupo em entrevista ao jornal O Globo, ao afirmar que "a confiança na Venezuela se quebrou".O assessor de Lula se referiu ao compromisso de entregar as atas do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) emitidas no dia da eleição presidencial de 28 de julho, como prova de que Nicolás Maduro foi reeleito, o que não ocorreu.A tentativa de incorporar a Venezuela ao BRICS foi discutida na cúpula de chefes de Estado do grupo que terminou nesta quinta-feira (24), na cidade russa de Kazan, capital da república do Tatarstão.O presidente russo e anfitrião da cúpula, Vladimir Putin, destacou que as posições da Rússia e do Brasil se contradizem no que tange à entrada da Venezuela no BRICS, que se candidatou ao arranjo. Putin lembrou que o país passou há pouco tempo por eleições conturbadas, nas quais o opositor se declarou vencedor do pleito.Contudo a entrada da Venezuela no BRICS só acontecerá com o consenso dos países, destacou Putin. "Queremos que o Brasil e a Venezuela, em uma discussão bilateral, resolvam suas relações."
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Venezuela considera decisão do Brasil de vetar sua entrada no BRICS uma 'agressão'
21:35 24.10.2024 (atualizado: 22:00 24.10.2024) O governo da Venezuela chamou, nesta quinta-feira (24), a decisão do Brasil de vetar a entrada de seu país no BRICS de "agressão inexplicável e imoral", além de "gesto hostil".
"Através de uma ação que contraria a natureza e o postulado do BRICS, a representação do Itamaraty, liderada pelo embaixador Eduardo Paes Saboia, decidiu manter o veto que [o ex-presidente do Brasil Jair] Bolsonaro aplicou à Venezuela durante anos, […] em uma ação que constitui uma agressão contra a Venezuela e um gesto hostil que se soma à política criminosa de sanções que foram impostas contra um povo valente e revolucionário, como o povo venezuelano", afirma o comunicado divulgado pelo chanceler da Venezuela, Yván Gil Pinto, em seu canal oficial do Telegram.
Mais cedo, o assessor especial da Presidência
Celso Amorim reiterou o posicionamento do Brasil sobre a negativa à incorporação da Venezuela ao grupo em entrevista ao jornal O Globo, ao
afirmar que "a confiança na Venezuela se quebrou".
O assessor de Lula se referiu ao compromisso de
entregar as atas do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) emitidas no dia da eleição presidencial de 28 de julho, como prova de que
Nicolás Maduro foi reeleito, o que não ocorreu.
A tentativa de incorporar a Venezuela ao BRICS foi discutida na
cúpula de chefes de Estado do grupo que terminou nesta quinta-feira (24), na cidade russa de Kazan, capital da república do Tatarstão.
O presidente russo e anfitrião da cúpula, Vladimir Putin, destacou que as posições da Rússia e do Brasil se contradizem no que tange à entrada da Venezuela no BRICS, que se candidatou ao arranjo. Putin lembrou que o país passou há pouco tempo por eleições conturbadas, nas quais o opositor se declarou vencedor do pleito.
Contudo a entrada da Venezuela no BRICS
só acontecerá com o consenso dos países, destacou Putin. "Queremos que o Brasil e a Venezuela, em uma discussão bilateral, resolvam suas relações."
"Conheço o presidente Lula como um homem muito decente e honesto. E tenho certeza de que, exatamente a partir dessas posições, de uma posição de natureza objetiva ele abordará essa situação."
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