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Egito propõe trégua curta em Gaza com pequena troca de reféns e prisioneiros, diz mídia

© AP Photo / Presidência EgípciaO presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, exorta o Conselho de Segurança da ONU (CSNU) a aprovar uma resolução em apoio de uma intervenção internacional na Líbia
O presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, exorta o Conselho de Segurança da ONU (CSNU) a aprovar uma resolução em apoio de uma intervenção internacional na Líbia - Sputnik Brasil, 1920, 28.10.2024
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O líder egípcio Abdel Fattah al-Sisi anunciou uma proposta de cessar-fogo inicial de dois dias em Gaza para trocar quatro reféns israelenses do Hamas por alguns prisioneiros palestinos no domingo (27), enquanto ataques militares israelenses mataram 45 palestinos em todo o enclave e esforços do EUA e do Catar não resultam em avanços no território.
De acordo com a Reuters, falando ao lado do presidente argelino Abdelmadjid Tebboune durante uma entrevista coletiva no Cairo, o líder egípcio Abdel Fattah al-Sisi anunciou pretender retomar as negociações para dar fim ao conflito dentro de dez dias após a implementação de um cessar-fogo temporário.

Nem o Hamas nem Israel comentaram as falas do líder egípcio, mas uma autoridade palestina próxima ao esforço de mediação disse à apuração da Reuters que esperava que o Hamas ouvisse as novas propostas, mas acredita que o grupo continua determinado a que "qualquer acordo deve encerrar a guerra e tirar as forças israelenses de Gaza".

Israel disse que a guerra não pode terminar até que o Hamas seja eliminado como força militar e entidade governante em Gaza.
A nova proposta anunciada por Sisi tem por objetivo fazer com que Israel e o Hamas concordem com um breve cessar-fogo, para somente então retomar os esforços diplomáticos para tentar se chegar a uma interrupção de pelo menos um mês, na esperança de que isso leve a um cessar-fogo mais permanente.
Os EUA, o Catar e o Egito têm liderado as negociações para acabar com a guerra que eclodiu depois que combatentes do Hamas invadiram o sul de Israel em 7 de outubro do ano passado, matando 1.200 pessoas e fazendo mais de 250 reféns, segundo as contagens israelenses.
O número de mortos pelas investidas aéreas e terrestres de retaliação de Israel em Gaza já se aproxima de 43.000, segundo autoridades de saúde de Gaza, com o enclave densamente povoado em ruínas.
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