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Biden apoiará Zelensky caso ucraniano decida entrar em negociações de paz com a Rússia

© Sputnik / Stanislav Krasilnikov / Acessar o banco de imagensBonecos com o rosto de Vladimir Zelensky e Joe Biden, presidente dos EUA, em 17 de março de 2024
Bonecos com o rosto de Vladimir Zelensky e Joe Biden, presidente dos EUA, em 17 de março de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 07.11.2024
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O Departamento de Estado dos Estados Unidos, divisão do governo responsável pelo gerenciamento da política externa do país, afirmou que o presidente Joe Biden apoiará Vladimir Zelensky se o ucraniano decidir entrar em negociações de paz com a Rússia.
"Se Zelensky decidir entrar em negociações, é claro que apoiaremos isso", afirmou o porta-voz Matthew Miller nesta quinta-feira (7).
A fala da Casa Branca vem um dia após a derrota da candidata do Partido Democrata e sucessora de Biden, Kamala Harris, na corrida presidencial do país para o opositor e ex-presidente Donald Trump.
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Embora não tenha sido um grande tema de campanha dos candidatos, o conflito ucraniano distanciou democratas e republicanos, e é cada vez mais impopular entre os cidadãos estadunidenses.
Harris pregou a continuidade do financiamento e armamento da Ucrânia, enquanto Trump disse que acabaria com o conflito antes mesmo de sua posse, prevista para 20 de janeiro de 2025.
Com a vitória de Trump, Kiev e membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) terão que encarar a realidade de uma América que se distanciará do palco europeu para focar o cenário nacional.
Conforme já foi dito repetidamente pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, e seu alto escalão, Moscou nunca se recusou a ter conversas com Kiev. Pelo contrário, menos de um mês após o início da operação especial, os lados se sentaram à mesa de negociações em Istambul.
As tratativas, contudo, foram jogadas no lixo pelo regime da Ucrânia a mando das potências ocidentais, a ponto de Zelensky impor um decreto que proíbe qualquer conversa com autoridades russas.
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Por outro lado, a Rússia pede que sejam reconhecidas as novas realidades materiais do conflito como ponto de partida para um tratado de paz, além da manutenção da neutralidade da Ucrânia.
A Rússia lançou uma operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022. Putin deu como justificativa para o gesto "a proteção de pessoas que foram submetidas a abusos e genocídio pelo regime de Kiev por oito anos".
Segundo o presidente, a Rússia vem tentando negociar com a OTAN sobre os princípios de segurança na Europa há 30 anos, mas em resposta enfrentou enganos e mentiras cínicas ou tentativas de pressão e chantagem, enquanto a aliança, apesar dos protestos de Moscou, está se expandindo constantemente e se aproximando das fronteiras russas.
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