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Brasil pode se beneficiar de eventual guerra comercial de Trump com a China, diz ministro
Brasil pode se beneficiar de eventual guerra comercial de Trump com a China, diz ministro
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Declaração é do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, ao jornal Folha de S.Paulo nesta segunda-feira (11). Para Fávaro, o aumento de medidas... 11.11.2024, Sputnik Brasil
2024-11-11T21:34-0300
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"Ele buscará o protecionismo, mas quanto mais exagerar na dose, mais oportunidades vejo para o Brasil […]. Se Trump se desentender com a China, nós vamos aproveitar", afirmou o ministro ao jornal, acrescentando que o presidente eleito dos EUA terá dificuldades em transformar a retórica da campanha eleitoral em realidade.Para o ministro brasileiro, qualquer movimento geopolítico de protecionismo norte-americano pode gerar benefícios indiretos para o Brasil.Quando questionado sobre a falta de acordos comerciais de exportação com grandes países, como Índia e China, o ministro destacou que é preciso cautela, já que essas negociações exigem em contrapartida oportunidades para a indústria de Pequim."O presidente Lula diz isto o tempo todo: um bom comércio é equilibrado, onde se vende e se compra, mas se abrirmos muito para a China, destruiremos a indústria brasileira. Então temos que ir dosando, mas estamos fazendo isso com muita sabedoria", afirmou.O ministro também explicou que, em breve, o Brasil exportará grandes quantidades de leguminosas para a Índia e que deseja continuar e finalizar o acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia.
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Brasil pode se beneficiar de eventual guerra comercial de Trump com a China, diz ministro
21:34 11.11.2024 (atualizado: 03:51 12.11.2024) Declaração é do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, ao jornal Folha de S.Paulo nesta segunda-feira (11). Para Fávaro, o aumento de medidas protecionistas dos Estados Unidos contra a China em uma eventual guerra comercial pode reforçar o papel do Brasil como "grande exportador de alimentos".
"Ele buscará o protecionismo,
mas quanto mais exagerar na dose, mais oportunidades vejo para o Brasil […]. Se Trump se desentender com a China, nós vamos aproveitar",
afirmou o ministro ao jornal, acrescentando que o
presidente eleito dos EUA terá dificuldades em transformar a retórica da campanha eleitoral em realidade.
Para o ministro brasileiro, qualquer movimento geopolítico de
protecionismo norte-americano pode gerar benefícios indiretos para o Brasil.
"Se Trump endurecer, nós já estamos com um fortalecimento do Sul Global, da relação com o BRICS, temos presença [em outros mercados]. Imagine Índia, China, agora a entrada de países do Oriente Médio. Temos consumo, dinheiro e produtos, e temos paz e segurança na entrega […]. Veja a Ucrânia, que é um grande fornecedor de alimentos para a Europa e o mundo, mas está em conflito. Aqui não temos isso", exemplificou.
Quando questionado sobre a falta de acordos comerciais de exportação com grandes países, como Índia e China, o ministro destacou que é preciso cautela, já que essas negociações exigem em contrapartida oportunidades
para a indústria de Pequim.
"O presidente Lula diz isto o tempo todo: um bom comércio é equilibrado, onde se vende e se compra, mas se abrirmos muito para a China, destruiremos a indústria brasileira. Então temos que ir dosando, mas estamos fazendo isso com muita sabedoria", afirmou.
O ministro também explicou que, em breve, o Brasil exportará grandes quantidades de leguminosas para a Índia e que deseja continuar e finalizar o acordo comercial entre o
Mercosul e a União Europeia.
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