NASA se prepara para observar sóis e exoplanetas com ajuda do novo telescópio espacial Roman (FOTOS)
© Foto / NASA/Sydney RohdeUm membro da equipe trabalha embaixo do porta-instrumentos para o Roman durante a integração do coronógrafo em uma sala segura na NASA Goddard, outubro de 2024
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O Telescópio Espacial Nancy Grace Roman da NASA, um observatório espacial de última geração com capacidade visual de pelo menos 100 mais que o Hubble, será lançado por volta de maio de 2027 e dará à humanidade a oportunidade de explorar sóis e mistérios como a matéria escura.
O Telescópio Espacial Roman da NASA acaba de receber um componente crucial conhecido como Instrumento Coronagraph Roman, projetado para bloquear a luz das estrelas, o que permite que cientistas detectem a luz fraca de planetas além do nosso Sistema Solar. Segundo os cientistas, seu lançamento é considerado um marco na observação de sóis distantes, uma vez que o equipamento tem pelo menos 100 mais capacidade visual que o Hubble.
O Roman é o primeiro telescópio projetado especificamente para procurar sinais de vida em exoplanetas com o uso de apenas um instrumento, o Instrumento de Campo Amplo. Mas não apenas. Sua tecnologia vai permitir a investigação da astrofísica infravermelha e de mistérios científicos relacionados à matéria escura.
© Foto / NASA/Sydney RohdeO Coronagraph Roman é integrado ao porta-instrumentos do Telescópio Espacial Nancy Grace Roman da NASA em uma sala segura no Goddard Space Flight Center da NASA em Greenbelt, Maryland, outubro de 2024
O Coronagraph Roman é integrado ao porta-instrumentos do Telescópio Espacial Nancy Grace Roman da NASA em uma sala segura no Goddard Space Flight Center da NASA em Greenbelt, Maryland, outubro de 2024
© Foto / NASA/Sydney Rohde
O cientista adjunto para comunicações do projeto do Telescópio Espacial Roman na NASA Goddard, Rob Zellem, afirmou que "para ir de onde estamos para onde queremos estar, precisamos do Roman Coronagraph para demonstrar essa tecnologia", segundo o portal Space.
O cientista se referiu ao instrumento mais avançado acoplado ao telescópio, o coronógrafo. Ele tem aproximadamente o tamanho de um piano de cauda, é um sistema sofisticado composto de máscaras, prismas, detectores e espelhos autoflexíveis que trabalham juntos para bloquear o brilho de estrelas distantes, permitindo que os cientistas detectem os planetas que as orbitam.
Este marco para a astrofísica ocorre na medida em que o telescópio deve revolucionar os avanços para obtenção de imagens diretas de exoplanetas, contrastando com as técnicas atuais de observação indireta — em particular o método de trânsito que consiste em medir as quedas da luz de uma estrela distante que ocorrem quando um exoplaneta passa na frente dela.
© Foto / NASA/Sydney RohdeO porta-instrumentos para o Roman é erguido durante a integração do Coronagraph na NASA Goddard, outubro de 2024
O porta-instrumentos para o Roman é erguido durante a integração do Coronagraph na NASA Goddard, outubro de 2024
© Foto / NASA/Sydney Rohde
O instrumento Roman Coronagraph visa mostrar como essa tecnologia de imagem direta, que se mostrou eficaz com telescópios terrestres, pode alcançar um sucesso ainda maior no espaço.
"O Roman Coronagraph foi projetado para detectar planetas 100 milhões de vezes mais fracos que suas estrelas, ou 100 a 1.000 vezes melhor que os coronógrafos espaciais existentes", de acordo com o Laboratório de Propulsão a Jato da NASA.
Os engenheiros agora devem realizar diferentes verificações e testes antes de prosseguir com a integração do Instrumento de Campo Amplo e, finalmente, do próprio telescópio.