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Descoberta de âmbar na Antártica indica que floresta pantanosa existiu perto de Polo Sul (FOTO)
Descoberta de âmbar na Antártica indica que floresta pantanosa existiu perto de Polo Sul (FOTO)
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Até recentemente, existia uma lacuna no mapa mundial de descobertas de âmbar – a Antártica, entretanto, cientistas alemães e britânicos descobriram a resina... 14.11.2024, Sputnik Brasil
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Juntamente com fósseis de raízes, pólen e esporos, o âmbar fornece algumas das melhores evidências até agora que uma floresta tropical pantanosa do Cretáceo Médio existiu perto do Polo Sul, e que este ambiente pré-histórico foi "dominado por coníferas", semelhante às florestas da Nova Zelândia e da Patagônia de hoje. "Foi muito impressionante perceber que, em algum momento de sua história, todos os sete continentes tiveram condições climáticas que permitiram a sobrevivência das árvores produtoras de resina", disse o geólogo marinho Johann Klages do Instituto Alfred Wegener na Alemanha, escreve Science Alert.Em 2017, pesquisadores perfuraram o fundo do mar perto da Antártica Ocidental e obtiveram evidências excepcionalmente bem preservadas desses habitats perdidos há muito tempo. Após vários anos de análises, Klages e uma equipe de pesquisadores anunciaram em 2020 que haviam encontrado uma teia de raízes fossilizadas que datam do Cretáceo Médio. Eles também identificaram evidências de pólen e esporos. O âmbar foi provavelmente preservado e fossilizado porque os altos níveis de água rapidamente cobriram a resina da árvore, protegendo-a da radiação ultravioleta e oxidação.
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Descoberta de âmbar na Antártica indica que floresta pantanosa existiu perto de Polo Sul (FOTO)
11:05 14.11.2024 (atualizado: 11:32 14.11.2024) Até recentemente, existia uma lacuna no mapa mundial de descobertas de âmbar – a Antártica, entretanto, cientistas alemães e britânicos descobriram a resina fossilizada de antigas árvores coníferas que cresceram no continente mais ao sul da Terra entre 83 milhões e 92 milhões de anos atrás.
Juntamente com
fósseis de raízes, pólen e esporos, o âmbar fornece algumas das melhores evidências até agora que
uma floresta tropical pantanosa do Cretáceo Médio existiu perto do Polo Sul, e que este ambiente pré-histórico foi "dominado por coníferas", semelhante às florestas da Nova Zelândia e da Patagônia de hoje.
"Foi muito impressionante perceber que, em algum momento de sua história, todos os sete continentes tiveram condições climáticas que permitiram a sobrevivência das árvores produtoras de resina", disse o geólogo marinho Johann Klages do Instituto Alfred Wegener na Alemanha,
escreve Science Alert.
"Nosso objetivo agora é aprender mais sobre o ecossistema florestal - se ele pegou fogo, se podemos encontrar vestígios de vida no âmbar. Esta descoberta permite [fazer] uma viagem ao passado de uma maneira ainda mais direta", acrescentou.
Em 2017, pesquisadores perfuraram o fundo do mar perto da Antártica Ocidental e obtiveram evidências excepcionalmente bem preservadas desses habitats perdidos há muito tempo.
Após vários anos de análises, Klages e uma equipe de pesquisadores anunciaram em 2020 que haviam encontrado uma teia de raízes fossilizadas que datam do Cretáceo Médio. Eles também identificaram evidências de pólen e esporos.
A mesma amostra agora oferece uma prova concreta de que árvores produtoras de resina já existiram na Antártica.
O âmbar foi provavelmente preservado e fossilizado porque os altos níveis de água rapidamente cobriram a
resina da árvore, protegendo-a da radiação ultravioleta e oxidação.
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