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Israel suspende proibição de reuniões em massa em meio a trégua com o Líbano

© Sputnik / Stringer / Acessar o banco de imagensParentes de reféns israelenses e seus apoiadores participam de uma marcha de cinco dias de Tel Aviv a Jerusalém
Parentes de reféns israelenses e seus apoiadores participam de uma marcha de cinco dias de Tel Aviv a Jerusalém - Sputnik Brasil, 1920, 28.11.2024
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O governo de Israel relaxou as diretrizes de defesa civil após o anúncio do cessar-fogo com o Líbano, suspendendo a proibição de reuniões com mais de 2 mil pessoas em várias regiões do norte e do centro do país, incluindo Tel Aviv, informou o serviço de imprensa das Forças de Defesa de Israel (FDI) nesta quinta-feira (28).

"Com base na avaliação da situação pelo Comando da Defesa Civil, foi decidido que as instruções atualizadas entrarão em vigor nesta quinta-feira (28). Entre as mudanças está a suspensão das restrições a reuniões em Shefela, Yarkon, Dan, Sharon, Shomron, Menashe, Wadi Ara, Carmel e Ha-Amakim", diz o comunicado.

Na última terça (26), o gabinete político-militar de Israel aprovou, por ampla maioria, o acordo de cessar-fogo com o Líbano. Anteriormente, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu fez um pronunciamento à nação explicando a necessidade de interromper os combates na frente norte e enfatizando que qualquer violação do cessar-fogo pelo movimento libanês Hezbollah seria respondida com a retomada das operações militares por parte de Israel.
Segundo o plano proposto pelos Estados Unidos, nos próximos 60 dias o Exército libanês deverá assumir o controle das áreas no sul do Líbano, enquanto as forças e a infraestrutura do Hezbollah serão deslocadas para o norte do rio Litani, localizado a cerca de 30 quilômetros da fronteira com Israel. Como contrapartida, Tel Aviv deverá retirar completamente as Forças Armadas do território libanês.
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O acordo prevê ainda a criação de um comitê internacional de supervisão, liderado por Washington, para monitorar a implementação do plano e lidar com eventuais violações.
Os Estados Unidos também se comprometeram a oferecer garantias a Israel, incluindo apoio a ações militares contra ameaças iminentes vindas do território libanês e medidas para evitar o restabelecimento de uma presença militar do Hezbollah no sul do Líbano.
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