Sanções antirrussas são um 'golpe louco' contra a indústria europeia, afirma político alemão
© AP PhotoUm petroleiro está atracado no complexo Sheskharis, parte da Chernomortransneft JSC, uma subsidiária da Transneft PJSC, em Novorossiysk, Rússia, 11 de outubro de 2022

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A implementação contínua de sanções da União Europeia (UE) contra a Rússia prejudica os Estados-membros que ainda importam petróleo russo e é comparável a um "golpe de Estado" contra a indústria europeia, disse o chefe do Conselho Alemão para a Constituição e Soberania, Ralph Niemeyer, à Sputnik.
Na quarta-feira (11), a presidência húngara da UE anunciou que os embaixadores dos Estados-membros concordaram com o 15º pacote de sanções da UE contra a Rússia. O ministro das Relações Exteriores holandês, Caspar Veldkamp, disse que o novo pacote de sanções tinha como alvo a "frota fantasma" da Rússia.
"Isso é loucura. É como um golpe de Estado contra nossa própria indústria. É inexplicável. Ainda compramos [petróleo] russo e o importamos via Índia. É uma situação louca, e acho que todas essas sanções só tornaram a vida mais difícil, mas não tiveram efeito político na Rússia", disse Niemeyer.
Depois que as sanções foram impostas, a Rússia começou a fabricar muitos produtos em casa. Agora, até mesmo empresas europeias estão ansiosas para retornar ao mercado russo, disse Niemeyer à Sputnik, acrescentando que essa situação mostra que as sanções "não impressionam mais ninguém".
Moscou declarou repetidamente que pode suportar a crescente pressão das sanções. O presidente russo Vladimir Putin disse que os esforços para conter a Rússia dariam um golpe sério na economia global. Os próprios países ocidentais frequentemente admitiram a ineficácia das sanções.