Europa terá que competir com Ásia pelo acesso ao gás russo, diz mídia
© AP Photo / Michael SohnUnidade de armazenamento de gás natural liquefeito Hoegh Esperanza durante a abertura do terminal em Wilhelmshaven, Alemanha, 17 de dezembro de 2022
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A Europa enfrentará uma batalha difícil com a Ásia em relação ao fornecimento de gás natural liquefeito (GNL) russo, informou a agência Bloomberg.
"De fato, a União Europeia comprou uma quantidade recorde de GNL russo este ano e, embora algumas autoridades do bloco estejam pedindo um embargo, ainda não há proibição em toda a região", ressaltou a agência.
Conforme a previsão do artigo, a Europa terá que competir cada vez mais com a Ásia pelo fornecimento de GNL de produtores globais.
"Elas [as reservas de gás da Europa] encolheram para cerca de 75% de sua capacidade, um mês antes do inverno passado. Esse é um sinal preocupante, não apenas para o que resta da estação de aquecimento, mas também para os esforços de acumular reservas no final de 2025", acrescentou a Bloomberg.
Ao mesmo tempo, observa-se que, mesmo com a interrupção dos suprimentos através da Ucrânia, a Rússia ainda poderá fornecer gás para a Europa através da Turquia, embora a capacidade dessa rota não seja capaz de compensar totalmente o provável déficit no próximo ano.
Na quinta-feira (26), o presidente da Rússia Vladimir Putin disse, após a cúpula da Comunidade dos Estados Independentes (CEI) e a reunião da União Econômica Euroasiática (UEE) na região de Leningrado, que a Rússia estava pronta para fornecer gás através da Ucrânia sob um contrato com qualquer contraparte, mas isso era impossível em meio a uma ação judicial de Kiev contra a empresa estatal russa Gazprom.