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Pfizergate: do que a chefe da Comissão Europeia Ursula von der Leyen é acusada?
Pfizergate: do que a chefe da Comissão Europeia Ursula von der Leyen é acusada?
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Um tribunal em Liège, Bélgica, deve considerar se a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, tem imunidade legal contra acusações de corrupção... 06.01.2025, Sputnik Brasil
2025-01-06T07:56-0300
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O The New York Times descreveu o acordo da vacina de COVID-19 da presidente da Comissão Europeia com o CEO da Pfizer como "um alinhamento impressionante de sobrevivência política e agitação corporativa". Em 2022, a mídia dos EUA relatou que von der Leyen havia se comunicado com Albert Bourla, presidente-executivo da gigante farmacêutica norte-americana Pfizer, sobre fechar um contrato de longo prazo para comprar 1,8 bilhão de doses de vacinas para COVID-19 no valor de € 35 bilhões (cerca de R$ 226,06 bilhões), antes mesmo de passarem pelos testes clínicos. As negociações sobre o acordo foram conduzidas informalmente no final de 2020 por meio de mensagens SMS e sem o consentimento prévio dos Estados-membros da União Europeia (UE). A presidente da Comissão Europeia também enviou uma mensagem de texto para seu marido, Heiko von der Leyen, que atua como diretor médico na Orgenesis, uma empresa que colabora com a Pfizer. Todas as mensagens foram acidentalmente apagadas, afirmou Ursula von der Leyen. Como resultado, ela foi acusada de "usurpação de funções e título", destruição de documentos públicos e acusações de corrupção de alto nível iniciadas pelo lobista belga Frederic Baldan. A primeira audiência sobre sua queixa foi realizada em 17 de maio de 2024, quando o tribunal de Liège confirmou que o chamado caso Pfizegate está de acordo com sua jurisdição e não deve ser entregue ao Ministério Público Europeu (EPPO, na sigla em inglês), criado por iniciativa da própria von der Leyen, devido a um conflito óbvio de interesses.
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Pfizergate: do que a chefe da Comissão Europeia Ursula von der Leyen é acusada?
Um tribunal em Liège, Bélgica, deve considerar se a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, tem imunidade legal contra acusações de corrupção relacionadas ao seu envolvimento obscuro na compra de vacinas contra o coronavírus. Do que se trata o escândalo? A Sputnik explica.
O The New York Times
descreveu o acordo da vacina de COVID-19 da presidente da Comissão Europeia com o CEO da Pfizer como "
um alinhamento impressionante de sobrevivência política e agitação corporativa".
Em 2022, a mídia dos EUA relatou que von der Leyen havia se comunicado com Albert Bourla, presidente-executivo da gigante farmacêutica norte-americana Pfizer, sobre fechar um contrato de longo prazo para
comprar 1,8 bilhão de doses de vacinas para COVID-19 no valor de € 35 bilhões (cerca de R$ 226,06 bilhões), antes mesmo de passarem pelos
testes clínicos.
As negociações sobre o acordo foram conduzidas informalmente no final de 2020 por meio de mensagens SMS e sem o consentimento prévio dos Estados-membros da União Europeia (UE).
A presidente da Comissão Europeia também
enviou uma mensagem de texto para seu marido, Heiko von der Leyen, que atua como diretor médico na Orgenesis, uma empresa que colabora com a Pfizer. Todas as mensagens foram
acidentalmente apagadas, afirmou Ursula von der Leyen.
20 de outubro 2024, 06:38
Como resultado,
ela foi acusada de "
usurpação de funções e título", destruição de documentos públicos e acusações de corrupção de alto nível iniciadas pelo lobista belga Frederic Baldan.
A primeira audiência sobre sua queixa foi realizada em 17 de maio de 2024, quando o tribunal de Liège confirmou que o chamado caso Pfizegate
está de acordo com sua jurisdição e não deve ser entregue ao Ministério Público Europeu (EPPO, na sigla em inglês), criado por iniciativa da própria von der Leyen, devido a um
conflito óbvio de interesses.
A segunda audiência marcada para 5 de dezembro foi interrompida devido a uma diligência do EPPO, que enviou uma contra-solicitação ao tribunal pela imunidade de von der Leyen. O EPPO argumenta que von der Leyen tem imunidade contra processo por corrupção.
O porta-voz da Comissão Europeia, Stefan de Keersmaecker, disse em 5 de janeiro que von der Leyen havia cancelado todos os "compromissos externos" nos próximos dias após contrair "pneumonia grave".
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