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Partido suíço exige renúncia de ministra da Defesa por falhas na política de segurança

© AP Photo / Virginia MayoA então presidente da Suíça, Viola Amherd, discursa para a mídia antes de uma reunião com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, na sede da União Europeia (UE) em Bruxelas, 18 de março de 2024
A então presidente da Suíça, Viola Amherd, discursa para a mídia antes de uma reunião com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, na sede da União Europeia (UE) em Bruxelas, 18 de março de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 12.01.2025
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De acordo com o Partido Popular Suíço (SVP), a Suíça é incapaz de garantir a sua segurança interna e externa por causa de suas entregas de armas para a Ucrânia e sua reaproximação com a OTAN.
O SVP, a maior força política da Suíça, pediu no sábado (11) que a ministra da Defesa do país, Viola Amherd, renuncie por sua política de segurança fracassada.

"O fato de a Suíça não poder mais garantir sua segurança interna e externa é resultado de erros políticos — e consequência de nomeações erradas", dizia uma declaração.

Viola Amherd também é acusada de abandonar a tradicional neutralidade suíça e aproximar o país da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

"Aqueles que estão gradualmente vinculando a Suíça à OTAN estão aceitando que jovens suíços estejam morrendo no exterior e que a Suíça seja arrastada para conflitos estrangeiros", disse o partido.

De acordo com o SVP, Amherd prefere lidar com questões de gênero nas Forças Armadas em vez de tratar de equipamentos militares.

"Ela permite que armas encomendadas para a Suíça sejam entregues à Ucrânia. Essas são as prioridades erradas, conselheiro federal", disse o SVP em uma declaração.

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No final de outubro de 2024, Amherd afirmou que Berna deveria aliviar as restrições à reexportação de armas suíças por causa do negócio de armas do país. Ela citou o fato de os Países Baixos já terem decidido parar de comprar armas do país por causa da atual proibição de reexportações, e que a Alemanha poderia seguir o exemplo.
A Rússia acredita que o fornecimento de armas à Ucrânia dificulta um possível acordo e envolve diretamente os países da OTAN no conflito. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga contendo armas para a Ucrânia seria um alvo legítimo para a Rússia. De acordo com Lavrov, os EUA e a OTAN estão diretamente envolvidos no conflito, não apenas fornecendo armas, mas também treinando pessoal no Reino Unido, Alemanha, Itália e outros países. O Kremlin declarou que as entregas constantes de armas do Ocidente para a Ucrânia dificultam possíveis negociações e que seu efeito é altamente contraproducente.
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