EUA não se importam com a Ucrânia, eles estão interessados no lucro, diz jornalista
06:25 13.01.2025 (atualizado: 12:28 13.01.2025)
© AP Photo / J. Scott ApplewhiteAs bandeiras da Ucrânia, dos Estados Unidos e do Distrito de Columbia tremulam juntas na avenida Pensilvânia, perto do Capitólio, em 5 de março de 2022
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O jornalista irlandês Chay Bowes criticou na rede social X as palavras do senador republicano Lindsey Graham sobre a Ucrânia.
"Eles não se importam com os milhões de ucranianos mortos, eles forneceram armas e impediram um acordo de paz. Eles não se importam com a democracia, com a ditadura ucraniana. Eles não se importam que a 'liberdade' dos ucranianos seja uma prisão ao ar livre. O que importa para eles é o lucro", escreveu o jornalista.
Anteriormente, o senador republicano da Carolina do Sul Lindsey Graham (listado como extremista na Rússia) declarou que os EUA não podem se dar ao luxo de perder no conflito na Ucrânia porque, nesse caso, não terão acesso aos seus recursos naturais, cujo valor, de acordo com o político, é estimado entre US$ 10 e 12 trilhões (R$ 61–73 trilhões). Segundo Graham, a Ucrânia está "sentada em uma mina de ouro" e pode ser considerada "o país mais rico de toda a Europa". No entanto, em sua opinião, se Kiev perder no conflito todos os recursos do país serão tomados pela Rússia e a China.
O Serviço de Inteligência Externa da Rússia (SVR, na sigla em russo) tem repetidamente alertado sobre as intenções dos vizinhos ocidentais da Ucrânia de se apoderarem de partes do país. Dessa forma, de acordo com o diretor do SVR, Sergei Naryshkin, a Polônia está trabalhando em cenários do desmembramento efetivo da Ucrânia, contando com o apoio dos EUA e do Reino Unido.