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'Presente de despedida': últimas ações de Biden parecem querer dificultar ao máximo vida de Trump

© AP Photo / Patrick SemanskyCombinação de fotos mostra o presidente Donald Trump (à esquerda) e ex-vice-presidente Joe Biden durante o primeiro debate presidencial em 29 de setembro de 2020, em Cleveland, Ohio, EUA
Combinação de fotos mostra o presidente Donald Trump (à esquerda) e ex-vice-presidente Joe Biden durante o primeiro debate presidencial em 29 de setembro de 2020, em Cleveland, Ohio, EUA - Sputnik Brasil, 1920, 19.01.2025
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As últimas decisões do presidente cessante dos EUA, Joe Biden, e sua equipe parecem ter o objetivo de criar o máximo de problemas para o presidente eleito Donald Trump e sua administração em todas as áreas de seus futuros esforços.
Com a presidência a poucos dias de ter início, a ferramenta mais eficaz são as sanções, que podem ser impostas rapidamente e dificilmente serão canceladas, devido ao seu pretexto político.
O mesmo acontece com as restrições americanas recém-impostas à Rússia no campo de comércio de petróleo e gás.
Há todos os motivos para supor que o slogan de apoio contínuo à Ucrânia, apesar das ameaças de Trump de reduzi-lo ao mínimo, é uma cobertura ideológica para frustrar os planos do novo presidente, principalmente em áreas econômica e social.
De acordo com uma análise, essas ações vão levar a um aumento significativo nos preços do petróleo, o que, em curto prazo, vai compensar a queda nos volumes de produção para o orçamento russo.
A interrupção completa das exportações russas de petróleo bruto e derivados petrolíferos implicaria um dos maiores déficits no mercado mundial de petróleo, de 5 milhões de barris por dia (bpd).
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A retirada de um volume tão significativo do mercado mundial vai levar a um aumento nos preços do petróleo para US$ 150-160 (R$ 911-972) por barril.
Levando em conta que o preço do petróleo russo previsto no orçamento federal da Rússia é muito menor (US$ 65,9 ou R$ 400,5 por barril) essas medidas da administração Biden só aumentarão as receitas russas.
Por sua vez, os países do Oriente Médio atualmente não têm capacidades livres suficientes para substituir a participação russa no mercado, e sua criação exige investimentos e tempo significativos.
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A análise da Sputnik revelou uma correlação de quase 100% entre os preços do petróleo e o preço de varejo da gasolina nos EUA.
Contudo, apenas cinco dias antes do anúncio de novas sanções à Rússia, Biden impôs sanções "antiamericanas". Ou seja, proibiu oficialmente a perfuração de petróleo e gás na costa atlântica e pacífica dos Estados Unidos.
Trump chamou essa decisão de ridícula e prometeu cancelá-la.
Um cálculo simples diz que, se as novas medidas petrolíferas de Biden forem implementadas com "sucesso", o preço de varejo da gasolina nos Estados Unidos mais que dobrará.
A ideia é que Trump, e não Biden, será o responsável por esse aumento.
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