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Milei: Argentina poderia deixar Mercosul para fazer acordo de livre comércio com EUA

© AP Photo / Alex BrandonO presidente da Argentina, Javier Milei, discursa diante do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, em Mar-a-Lago, Palm Beach, Flórida. EUA, 14 de novembro de 2024
O presidente da Argentina, Javier Milei, discursa diante do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, em Mar-a-Lago, Palm Beach, Flórida. EUA, 14 de novembro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 22.01.2025
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O presidente da Argentina, Javier Milei, cogitou nesta quinta-feira (22) a saída do país do Mercosul para concretizar um acordo de livre comércio com os Estados Unidos.
Em entrevista para o site de notícias Bloomberg News, durante o Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês), em Davos, Milei disse que embora espere lograr um acordo sem que a medida seja tomada, a prioridade é a parceria com os EUA.

"Se as condições extremas exigirem, sim, [deixaremos o Mercosul]. Mas há mecanismos que podem ser usados dentro do Mercosul, então achamos que isso pode ser feito sem necessariamente ter que abandonar o Mercosul", declarou ele.

O presidente da Argentina, Javier Milei, participa da Cúpula do Mercosul em Montevidéu, Uruguai, 6 de dezembro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 22.01.2025
Panorama internacional
Analistas: apesar de Milei, Brasil e China se consolidam como principais parceiros da Argentina
Na mesma entrevista, o presidente argentino afirmou que quer aprofundar os laços com a China e que a considera grande parceira comercial.
O posicionamento geopolítico do governo Milei está em consonância com as diretrizes do novo presidente dos EUA, sobretudo do ponto de vista ideológico. No entanto, tal sintonia não garante aumento do comércio bilateral.
Embora Milei tenha desqualificado Luiz Inácio Lula da Silva e Xi Jinping em diversas ocasiões, Brasil e China se consolidaram como os principais parceiros comerciais da Argentina.
No primeiro caso, o câmbio atingiu US$ 28 bilhões (cerca de R$ 168,6 bilhões), sendo o principal destino de exportação e importação. Por sua vez, Pequim foi o segundo destino dos produtos argentinos, mas o primeiro em termos de importação. Os Estados Unidos permaneceram em terceiro lugar, com comércio equivalente a US$ 12,6 bilhões (mais de R$ 75,8 bilhões).
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