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Trump afirma, durante discurso virtual em Davos, que gostaria de se reunir em breve com Putin

© AP Photo / Jose Luis MaganaO presidente eleito Donald Trump fala com repórteres após uma reunião com a liderança republicana no Capitólio em Washington, D.C. EUA, 8 de janeiro de 2025
O presidente eleito Donald Trump fala com repórteres após uma reunião com a liderança republicana no Capitólio em Washington, D.C. EUA, 8 de janeiro de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 23.01.2025
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Dias após a posse nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump participa virtualmente nesta quinta-feira (23) do Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês) em Davos, na Suíça. Em discurso transmitido da Casa Branca para o evento, o republicano também afirmou que a atual gestão deixará o "planeta mais pacífico".
Trump ainda comentou a expectativa em se encontrar em breve com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, que deve ter o conflito na Ucrânia como principal tema. Ao longo da gestão do ex-presidente Joe Biden, o país foi o principal fiador do regime de Vladimir Zelensky em meio ao envio de bilhões em ajuda financeira, além de armas e outros equipamentos militares.

"Eu realmente gostaria de poder me reunir em breve com o presidente Putin para acabar com esse conflito, e isso não é do ponto de vista econômico nem de qualquer outra coisa. É do ponto de vista de milhões de vidas desperdiçadas", declarou.

Além disso, o presidente norte-americano afirmou que seu homólogo russo é favorável à redução dos arsenais nucleares de seus respectivos países e da China.
Além disso, o republicano afirmou que, em 72 horas, o atual governo fez muito mais do que os quatro anos da gestão Biden. Para Trump, as ordens executivas assinadas são uma "revolução do bom senso".
"O planeta inteiro será mais pacífico", complementou. Ao longo da campanha no ano passado, o presidente declarou diversas vezes que o mundo caminhava para uma Terceira Guerra Mundial por conta das decisões de Biden.
E dias antes de tomar posse, Trump lembrou ter ajudado a alcançar o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza ao pressionar o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente dos EUA, Donald Trump, em novembro de 2018.  - Sputnik Brasil, 1920, 23.01.2025
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Administração Trump teme que ele 'capitulará' na questão ucraniana, diz mídia

Rússia aguarda sinais dos EUA para iniciar diálogo

O porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov, disse que a Rússia aguarda sinais dos EUA para iniciar um diálogo equitativo. Na quarta-feira (22), Trump afirmou que não busca prejudicar a Rússia e pediu o fim da operação militar especial.
No entanto, ameaçou que, caso não haja acordo sobre a Ucrânia, imporá mais impostos, tarifas e sanções a tudo o que a Rússia vender para Washington e outros países.

"É claro que acompanhamos de perto toda a retórica, todas as declarações. Registramos minuciosamente todos os detalhes e continuamos prontos para um diálogo [] equitativo, um diálogo de respeito mútuo. Aguardamos sinais que, até o momento, não chegaram", disse Peskov ao lembrar que esse processo marcou as relações entre Rússia e EUA durante o primeiro mandato de Trump (2017–2021).

No dia 10 de janeiro, a administração do ex-presidente Biden impôs sanções contra dois dos maiores produtores e exportadores de petróleo da Rússia, Gazprom Neft e Surgutneftegas, além de mais de 180 navios, dezenas de comerciantes de petróleo, fornecedores de serviços petrolíferos, seguradoras e autoridades de energia.
De acordo com o banco de dados Castellum.AI, mais de 19.500 sanções individuais e setoriais foram ativadas contra a Rússia desde o início da operação militar na Ucrânia.
O presidente russo sustenta que a política de contenção contra a Rússia faz parte da estratégia de longo prazo do Ocidente e que as sanções representam um duro golpe para a economia mundial.
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