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Aliança rebelde do leste do Congo declara cessar-fogo por motivos humanitários

© AP Photo / Moses SawasawaTropas do governo congolês são posicionadas fora de Goma, República Democrática do Congo, 24 de janeiro de 2025, enquanto rebeldes do M23 estão se aproximando da cidade
Tropas do governo congolês são posicionadas fora de Goma, República Democrática do Congo, 24 de janeiro de 2025, enquanto rebeldes do M23 estão se aproximando da cidade - Sputnik Brasil, 1920, 03.02.2025
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A aliança rebelde do leste do Congo, que inclui o M23, declarou um cessar-fogo por motivos humanitários a partir desta terça-feira (4), disse o grupo conhecido como Aliança do Rio Congo em um comunicado.
O anúncio foi feito após a agência de saúde da ONU dizer que pelo menos 900 pessoas foram mortas na semana passada nos confrontos entre rebeldes do M23 e forças congolesas em Goma, a maior cidade do leste do Congo, com 2 milhões de habitantes.
Os rebeldes estavam avançando em direção a outra capital provincial, Bukavu, enquanto prometiam continuar em direção à capital congolesa, Kinshasa, a 1,6 mil quilômetros de distância.
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Esta não foi a primeira vez que rebeldes tomaram Goma. Em 2012, também houve confrontos, mas o grupo se retirou após pressão internacional. O conflito, que já dura décadas, tem gerado o deslocamento de centenas de milhares de pessoas.
O M23 afirma defender os tutsis étnicos no Congo. Ruanda alegou que os tutsis são perseguidos pelos hutus e antigas milícias responsáveis ​​pelo genocídio de 800 mil tutsis e outros em Ruanda em 1994.
Há cerca de 15 mil soldados da missão da ONU no Congo. NA semana passada, 13 militares da Missão de paz da ONU e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) foram mortos, sendo nove sul-africanos, três malauianos e um uruguaio.
Rica em minerais, a região dos Grandes Lagos Africanos, que compreende a RDC, é palco de extrema violência desde a década de 1990, com conflitos e guerras regionais. Em 2021, rebeldes do Movimento 23 de Março (M23) retomaram áreas pelo controle do comércio ilícito de estanho e ouro, bem como de coltan e tântalo, amplamente utilizados na fabricação de celulares e computadores.
A República Democrática do Congo, as Nações Unidas e os países ocidentais acusam Ruanda de apoiar grupos rebeldes, incluindo o M23, em uma tentativa de controlar os vastos recursos minerais da região, uma alegação que Kigali nega.
Os rebeldes do M23 são apoiados por cerca de 4 mil soldados ruandeses, de acordo com especialistas da ONU.
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