Hamas nomeia 3 prisioneiros israelenses que serão liberados em Gaza, diz mídia
21:47 14.02.2025 (atualizado: 06:59 15.02.2025)
© AP Photo / Breaking The SilenceEsta foto sem data de 2023 fornecida pelo Breaking The Silence, uma organização de denúncias criada por ex-soldados israelenses, mostra prisioneiros palestinos capturados na Faixa de Gaza pelas forças israelenses em um centro de detenção na base militar de Sde Teiman, no sul de Israel
![Esta foto sem data de 2023 fornecida pelo Breaking The Silence, uma organização de denúncias criada por ex-soldados israelenses, mostra prisioneiros palestinos capturados na Faixa de Gaza pelas forças israelenses em um centro de detenção na base militar de Sde Teiman, no sul de Israel Esta foto sem data de 2023 fornecida pelo Breaking The Silence, uma organização de denúncias criada por ex-soldados israelenses, mostra prisioneiros palestinos capturados na Faixa de Gaza pelas forças israelenses em um centro de detenção na base militar de Sde Teiman, no sul de Israel - Sputnik Brasil, 1920, 14.02.2025](https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e8/0a/0f/36928715_0:0:3073:1728_1920x0_80_0_0_bf2d32baf00da27dd1a6d224aab21314.jpg)
© AP Photo / Breaking The Silence
Nos siga no
O Hamas e a Jihad Islâmica na Palestina escolheram, nesta sexta-feira (14), três prisioneiros israelenses do sexo masculino — Alexander Trufanov, Sagui Dekel-Chen e Yair Horn — para serem soltos em Gaza neste sábado (15).
Segundo informações veiculadas pela Al Jazeera, a troca já foi oficializada com Israel. Pelos três israelenses, Tel Aviv liberará 369 palestinos de suas prisões, incluindo 36 detentos que cumprem penas de prisão perpétua, de acordo com o Gabinete de Imprensa dos Prisioneiros Palestinos.
No dia 4 de fevereiro, durante o primeiro dia da visita oficial do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, aos Estados Unidos, Donald Trump revelou suas intenções para a Faixa de Gaza e seus habitantes.
De acordo com o chefe do Executivo americano, o povo palestino que vive no enclave não tem outra opção senão deixar Gaza — destruída após 15 meses de bombardeios israelenses — e se transferir para o Egito e a Jordânia, algo que ambos os países rejeitaram de forma categórica, assim como a comunidade árabe e os próprios palestinos.
Um cessar-fogo está em vigor na Faixa de Gaza desde 19 de janeiro, após 470 dias de hostilidades, como parte de um acordo entre Israel e o Hamas para liberar reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos. Desde que a guerra eclodiu, em outubro de 2023, já foram mortos mais de 48 mil palestinos e cerca de 1,5 mil israelenses.