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Líder iraniano envia mensagem em ucraniano: apoio do Ocidente é 'uma miragem'

© AP Photo / Mídia AssociadaO líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, fala em reunião com grupo de estudantes, em Teerã, no Irã, em 19 de outubro de 2022 (foto divulgada pelo site oficial do escritório do líder supremo iraniano)
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, fala em reunião com grupo de estudantes, em Teerã, no Irã, em 19 de outubro de 2022 (foto divulgada pelo site oficial do escritório do líder supremo iraniano) - Sputnik Brasil, 1920, 01.03.2025
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Após a briga pública entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e Vladimir Zelensky, o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, relembrou, em ucraniano, suas palavras proferidas anteriormente sobre a falta de confiabilidade dos Estados Unidos.
Em 1º de março de 2022, Khamenei fez uma declaração na qual chamou o apoio de países ocidentais de "miragem" e disse que as nações do mundo não devem depender dos EUA e da Europa. Hoje, três anos depois, ele relembrou suas palavras.
"A primeira lição da situação na Ucrânia é que o apoio das potências ocidentais a países e governos que são seus fantoches é uma miragem. Todos os governos devem entender isso. Os governos que esperam pelos EUA e pela Europa devem olhar para o estado atual da Ucrânia. 1º de março de 2022", disse Khamenei em uma mensagem na rede social X.
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Irã: negociar com Trump, sim, mas sem ameaças
A fala de Khamenei foi publicada em ucraniano, como se seu objetivo fosse comentar especialmente a altercação no dia anterior, quando Trump repreendeu Zelensky na Casa Branca.
O ucraniano havia ido aos Estados Unidos para assinar um acordo sobre o desenvolvimento conjunto de recursos minerais ucranianos. O presidente dos EUA exigiu que Zelensky concordasse com um cessar-fogo e parasse de criticar o presidente russo Vladimir Putin.
O vice-presidente J.D. Vance chamou Zelensky de agitador ingrato quando ele começou a justificar suas ações, a culpar a Rússia e até mesmo a ameaçar os EUA de que eles sentiriam as consequências do conflito, embora estivessem separados por um oceano.
A delegação de Kiev foi convidada a deixar a Casa Branca, e o acordo não foi assinado.
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