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'Não nos deixem ser arrastados para a guerra': protestos contra escalada bélica começam na Espanha
'Não nos deixem ser arrastados para a guerra': protestos contra escalada bélica começam na Espanha
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A iniciativa do governo Pedro Sánchez de acelerar os gastos militares está tendo pouca oposição política, mas os primeiros protestos de rua estão começando a... 16.03.2025, Sputnik Brasil
2025-03-16T12:21-0300
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As sucessivas cúpulas e reuniões de emergência realizadas em Bruxelas no início de março para elaborar um plano de rearmamento europeu anunciado por Ursula von der Leyen deverão ser posteriormente refletidas nos parlamentos nacionais, aos quais é comunicada a conveniência de sua aprovação. Na Espanha, o primeiro-ministro Pedro Sánchez não planeja pedir a aprovação parlamentar dos aumentos acentuados nos gastos militares, ditados pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e pela União Europeia (UE). Entretanto, as tensões internacionais estão aumentando, dada a intenção franco-britânica de formar uma coalizão de países dispostos a enviar "tropas de manutenção da paz" para a Ucrânia, contrastando com os caminhos da paz que Washington está explorando. Ángeles Maestro, porta-voz da organização e ex-membro do partido Esquerda Unida (IU), explicou à Sputnik que a UE está espalhando um "fantasma absolutamente falso" em sua afirmação de que "a Rússia chegará a Lisboa". Questionado sobre as razões do ainda baixo nível de esclarecimento da opinião pública na Espanha, especialmente se comparado à turbulência vivida durante crises como a de 2003 no Iraque, Andrés Piqueras, professor de sociologia e antropologia social na Universidade Jaume I (UJI) de Castellón e membro do Observatório Internacional de Crise, alude a uma combinação de fatores que estão causando "desconhecimento do perigo que enfrentamos". Em sua opinião, "não é brincadeira" buscar abertamente um confronto com uma superpotência nuclear como a Rússia. Dessa perspectiva, a militarização das sociedades europeias não teria sido possível sem a "demonização" da Rússia. "É parte integrante dessa militarização", acrescentou. De acordo com a Coordenadoria Estadual Contra a OTAN e suas Bases (CECOB, na sigla em espanhol), os gastos com defesa vão triplicar a mando da OTAN e da UE, afetando particularmente as pensões e a assistência médica. Segundo os manifestantes, a abordagem monolítica da grande mídia espanhola é uma das razões pelas quais os russos estão sendo considerados inimigos do país. E não é possível obter pontos de vista heterogêneos dessas mídias.
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'Não nos deixem ser arrastados para a guerra': protestos contra escalada bélica começam na Espanha
12:21 16.03.2025 (atualizado: 12:29 16.03.2025) A iniciativa do governo Pedro Sánchez de acelerar os gastos militares está tendo pouca oposição política, mas os primeiros protestos de rua estão começando a surgir, negando que os inimigos sejam a Rússia ou a China.
As
sucessivas cúpulas e reuniões de emergência realizadas em Bruxelas no início de março para
elaborar um plano de rearmamento europeu anunciado por Ursula von der Leyen deverão ser posteriormente refletidas nos parlamentos nacionais, aos quais é comunicada a conveniência de sua aprovação.
Na Espanha, o primeiro-ministro Pedro Sánchez não planeja pedir a aprovação parlamentar dos aumentos acentuados nos gastos militares, ditados pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e pela União Europeia (UE). Entretanto, as
tensões internacionais estão aumentando, dada a
intenção franco-britânica de formar uma coalizão de países dispostos a enviar "tropas de manutenção da paz" para a Ucrânia, contrastando com os
caminhos da paz que Washington está explorando.
A campanha "Não nos deixem ser arrastados para a guerra", tem reunido diversas organizações e realizado protestos por toda a Espanha. No último sábado (15), na capital, o protesto ocorreu em frente ao prédio do Ministério das Relações Exteriores em forma de comício sob o lema "Nem um euro, nem uma vida para a OTAN".
Ángeles Maestro, porta-voz da organização e ex-membro do partido Esquerda Unida (IU), explicou à Sputnik que a
UE está espalhando um "
fantasma absolutamente falso" em sua afirmação de que "a Rússia chegará a Lisboa".
Questionado sobre as razões do ainda
baixo nível de esclarecimento da opinião pública na Espanha, especialmente se comparado à turbulência vivida durante crises como a de 2003 no Iraque, Andrés Piqueras, professor de sociologia e antropologia social na Universidade Jaume I (UJI) de Castellón e membro do Observatório Internacional de Crise, alude a uma combinação de fatores que estão
causando "desconhecimento do perigo que enfrentamos".
"O bombardeio midiático, a guerra cognitiva e a censura que impede a maioria da população de ter outras versões do que está acontecendo estão por trás de grande parte da imobilidade social", explica o sociólogo, que espera que esse tipo de campanha informativa possa "despertar algumas consciências".
Em sua opinião, "não é brincadeira" buscar abertamente um confronto com uma superpotência nuclear como a Rússia. Dessa perspectiva, a
militarização das sociedades europeias não teria sido possível sem a
"demonização" da Rússia. "É parte integrante dessa militarização", acrescentou.
De acordo com a Coordenadoria Estadual Contra a OTAN e suas Bases (CECOB, na sigla em espanhol), os gastos com defesa vão triplicar a mando da OTAN e da UE, afetando particularmente as pensões e a assistência médica.
Segundo os manifestantes, a
abordagem monolítica da grande mídia espanhola é uma das razões pelas quais
os russos estão sendo considerados inimigos do país. E não é possível obter pontos de vista heterogêneos dessas mídias.
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