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'Clara violação': Itamaraty acusa Israel de manter 11 brasileiros presos injustamente

© AP Photo / Majdi MohammedTanques israelenses avançam em direção ao campo de Jenin, na Cisjordânia. Palestina, 23 de fevereiro de 2025
Tanques israelenses avançam em direção ao campo de Jenin, na Cisjordânia. Palestina, 23 de fevereiro de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 25.03.2025
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O governo brasileiro manifestou, nesta terça-feira (25), uma "profunda" consternação com a morte de Walid Khalid Abdalla Ahmad, um jovem de 17 anos que estava detido na prisão israelense de Megido.
O adolescente, natural da Cisjordânia, na Palestina, foi preso no dia 30 de setembro de 2024 pelas forças israelenses na Palestina ocupada e levado à prisão em território israelense.
As circunstâncias da morte de Walid permanecem desconhecidas, assim como a data exata do falecimento.
O governo brasileiro, por meio de uma nota oficial, destacou a necessidade de uma investigação célere e independente sobre as causas do óbito, conforme as obrigações internacionais de Israel. A conclusão dessa investigação, segundo o comunicado, deve ser amplamente divulgada para que se esclareçam os fatos.
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"Onze brasileiros residentes no Estado da Palestina seguem presos em Israel, a maioria dos quais sem terem sido formalmente acusados ou julgados, em clara violação ao Direito Internacional Humanitário", diz a nota.

O Escritório de Representação do Brasil em Ramala, na Palestina, está em contato com a família de Walid e oferecendo a assistência consular necessária. O governo brasileiro expressou solidariedade aos familiares e amigos do jovem e reiterou suas condolências, ao mesmo tempo em que continuará a exigir esclarecimentos sobre a morte do menor.

Dois meses sem embaixador e mudança de tom

Desde janeiro, o Brasil segura o aval que é necessário para que Israel apresente um novo embaixador em Brasília, conforme publicação de quarta-feira passada (19) do jornal Folha de S.Paulo. O país solicitou ao Ministério das Relações Exteriores o agrément (aprovação formal que um país concede antes de aceitar um diplomata estrangeiro como embaixador em seu território) para que Gali Dagan, ex-representante de Israel na Colômbia, chefie o corpo diplomático no Brasil.
Porém, segundo o jornal, até o momento não houve nenhuma manifestação do governo brasileiro, o que na prática significa que há alguma oposição com a nomeação. Em junho do ano passado, Dagan deixou Bogotá, na Colômbia, após o governo do presidente Gustavo Petro romper relações diplomáticas com Israel por conta do conflito na Faixa de Gaza.
Logo depois do início dos ataques de Israel à Faixa de Gaza, que até agora já mataram quase 50 mil pessoas, o Brasil adotou tom crítico às ações militares israelenses, com duras falas por parte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que comparou a morte dos palestinos ao extermínio de judeus na Segunda Guerra Mundial. Há meses o país está sem representante na embaixada de Tel Aviv.
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