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PGR solicita arquivamento de caso que investiga Bolsonaro por fraude no cartão de vacina

© Foto / Fernando Frazão / Agência BrasilO ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reúne apoiadores em manifestação política na orla de Copacabana. Rio de Janeiro, 21 de abril de 2024
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reúne apoiadores em manifestação política na orla de Copacabana. Rio de Janeiro, 21 de abril de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 27.03.2025
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Para o procurador-geral da República, Paulo Gonet, não há elementos suficientes para responsabilizar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo crime.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou nesta quinta-feira (27) que a investigação contra Bolsonaro por fraude no cartão de vacinas seja arquivada. Na ação, o ex-presidente é acusado de inserir informações falsas no sistema de saúde que apontavam a imunização contra a COVID-19.
Em março do ano passado, Bolsonaro, o então ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) foram indicados por associação criminosa e fraude em certificados de vacinação.
Conforme Gonet, a delação de Mauro Cid foi o único elemento apresentado pela Polícia Federal no processo de investigação, versão que não foi confirmada por outras provas. O pedido de arquivamento foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que no último mês havia mantido a ação.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante declaração à imprensa após virar réu no Supremo Tribunal Federal (STF), em 26 de março de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 26.03.2025
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A inclusão das informações falsas no sistema do Ministério da Saúde em dezembro de 2022 teve o objetivo de facilitar a permanência de Bolsonaro nos Estados Unidos, país que adotou na época medidas sanitárias contra estrangeiros que não se vacinaram contra a COVID-19.
Em delação premiada, Mauro Cid disse que providenciou os falsos cartões de vacina por meio de aliados e afirmou que a fraude no sistema do Ministério da Saúde foi feita por funcionários da Prefeitura de Duque de Caxias, no estado do Rio de Janeiro, que inseriram dados falsos no sistema em 21 de dezembro de 2022. Após a fraude, Cid afirmou que entregou os falsos cartões de vacina em mãos a Bolsonaro.
O pedido de arquivamento ocorre um dia após o STF tornar Bolsonaro réu na ação penal que investiga a tentativa de golpe de Estado no Brasil após as eleições de 2022.
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