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'Não é o homem que está sendo julgado, é um golpe de Estado', diz Lula após Bolsonaro virar réu
'Não é o homem que está sendo julgado, é um golpe de Estado', diz Lula após Bolsonaro virar réu
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Em viagem à Ásia na busca pela diversificação de parcerias e estabelecimento de novos acordos econômicos, o presidente da República afirmou ver com bons olhos... 27.03.2025, Sputnik Brasil
2025-03-27T11:02-0300
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em recente coletiva de imprensa no Japão, antes de seguir viagem para o Vietnã, respondeu a jornalistas sobre a decisão da Primeira Turma do STF sobre fazer de Jair Messias Bolsonaro e outros sete acusados — Walter Braga Netto, Anderson Torres, Alexandre Ramagem, Almir Garnier Santos, Mauro Cid, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto — pela Procuradoria-Geral da República (PGR), réus pelos crimes de tentativa violenta de ruptura do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. Para Lula, as provas existentes apontam para a culpa de Bolsonaro, que ele tentou dar um golpe no país. Ao lembrar que não tem qualquer ingerência sobre o julgamento e que tampouco deve fazer juízo de valor sobre os autos, até mesmo por desconhecer seu conteúdo, Lula disse que somente Bolsonaro sabe o que fez, e que um pedido antecipado por anistia sugere apenas um "mea culpa" e que o ex-presidente não teria, por tanto, como provar sua inocência. Lula acredita ainda que a justiça deve ser feita e, apesar de tudo, defendeu a presunção de inocência do ex-presidente ao dizer que "se nos autos do processo ele for inocente: que seja inocentado. Se ele for culpado: que seja punido" e fez questão de rebater a alegação de Bolsonaro sobre quererem tirá-lo da disputa por 2026 lembrando que ele mesmo, Lula, foi proibido de disputar as eleições de 2018.
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'Não é o homem que está sendo julgado, é um golpe de Estado', diz Lula após Bolsonaro virar réu
Em viagem à Ásia na busca pela diversificação de parcerias e estabelecimento de novos acordos econômicos, o presidente da República afirmou ver com bons olhos o resultado dos esforços do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o inquérito que julga os envolvidos pela tentativa de golpe de Estado no Brasil.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em recente coletiva de imprensa no Japão, antes de
seguir viagem para o Vietnã, respondeu a jornalistas sobre a
decisão da Primeira Turma do STF sobre fazer de Jair Messias Bolsonaro e outros sete acusados — Walter Braga Netto, Anderson Torres, Alexandre Ramagem, Almir Garnier Santos, Mauro Cid, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto — pela Procuradoria-Geral da República (PGR),
réus pelos crimes de
tentativa violenta de ruptura do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.
Para Lula, as provas existentes apontam para a culpa de Bolsonaro, que ele tentou dar um golpe no país.
"É visível que o ex-presidente [Jair Bolsonaro] tentou dar um golpe no país. É visível, por todas as provas, que ele tentou contribuir para o meu assassinato, para o assassinato do vice-presidente [Geraldo Alckmin] e para o assassinato do ex-presidente da Justiça Eleitoral brasileira [Alexandre de Moraes], e todo mundo sabe o que aconteceu nesse país. Não adianta agora ficar fazendo bravata dizendo que está sendo perseguido", disse o presidente.
Ao lembrar que
não tem qualquer ingerência sobre o julgamento e que tampouco deve fazer juízo de valor sobre os autos, até mesmo por desconhecer seu conteúdo, Lula disse que somente Bolsonaro sabe o que fez, e que um
pedido antecipado por anistia sugere apenas um "mea culpa" e que o ex-presidente não teria, por tanto, como provar sua inocência.
"Quando ele [Jair Bolsonaro] pede anistia antes do julgamento, significa que ele está dizendo 'que sou culpado'. Ele deveria provar a inocência dele porque não precisava pedir anistia. Prova que é inocente e vai ficar livre e acabou. Agora, como ele não tem como provar que ele é inocente, como ele não tem como provar que ele não tentou dar golpe, ele fica tentando fazer provocação ainda na sociedade brasileira", afirmou.
Lula acredita ainda que a justiça deve ser feita e, apesar de tudo, defendeu a presunção de inocência do ex-presidente ao dizer que "
se nos autos do processo ele for inocente: que seja inocentado. Se ele for culpado: que seja punido" e fez questão de rebater a alegação de Bolsonaro sobre
quererem tirá-lo da disputa por 2026 lembrando que ele mesmo, Lula, foi proibido de disputar as eleições de 2018.
"Não é o homem Bolsonaro que está sendo julgado, é um golpe de Estado que está sendo julgado, é a conduta desse cidadão que está sendo julgada. Então eu penso que se ele tiver culpado ele tem de se contentar com a punição, isso vale para todos os 213 milhões de habitantes [do Brasil]. Então, ao invés de chorar, caia na realidade e saiba que você cometeu um atentado contra a soberania desse país. É isso", finalizou o presidente.
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