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Após reunião com premiê do Japão, Lula defende acordo com Mercosul e lamenta guerra em Gaza

© Foto / Ricardo Stuckert / PRO presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba, durante sessão de encerramento do Fórum Empresarial Brasil-Japão, Tóquio, Japão, 26 de março de 2025
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o  primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba, durante sessão de encerramento do Fórum Empresarial Brasil-Japão, Tóquio, Japão, 26 de março de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 26.03.2025
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Em busca de diversificar parcerias na Ásia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou com uma grande comitiva ao Japão na tentativa de abrir novos mercados para produtos brasileiros. Na agenda, Lula ainda vai passar pelo Vietnã.
Nesta quarta-feira (26), o presidente Lula se reuniu em Tóquio com o primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba, na intenção de ampliar os investimentos no Brasil de empresas japonesas e elevar o patamar da relação entre o país e o Mercosul.

"Espero lançar negociações de um acordo com o Japão durante a presidência brasileira no próximo semestre", disse o Lula que assumirá a presidência rotativa do bloco.

O primeiro-ministro afirmou que Japão e Brasil vão formar uma estrutura para discutir formas de ampliar a relação comercial com o bloco sul-americano e que serão enviados especialistas sanitários ao Brasil para avançar nas tratativas a fim de abrir o mercado japonês para a carne bovina produzida no Brasil.

"Em um mundo cada vez mais complexo, é fundamental que parceiros históricos se unam para enfrentar as incertezas e instabilidades da economia global. Estou seguro de que precisamos avançar com a assinatura de um acordo de parceria econômica entre Japão e Mercosul", afirmou o presidente brasileiro.

Além de ressaltar a importância da parceria Brasil-Japão, afirmando ser preciso ampliar a relação comercial com o Japão para patamares acima dos US$ 17 bilhões (cerca de R$ 97,1 bilhões) registrados em 2011, Lula também lamentou a escalada de conflitos armados em todo mundo, em especial a retomada da Guerra de Gaza e aproveitou para destacar a crise climática e seu efeito sobre a economia global.
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"Nós entendemos que o mundo atravessa uma situação política difícil, uma situação econômica complicada e muita insensibilidade na relação política entre os Estados. Protocolos como o de Kyoto não foram cumpridos, acordos como o de Paris não foram cumpridos e alguns países já desistiram", disse ele.

Ishiba se comprometeu a cooperar com o Brasil nas discussões da Conferência do Clima das Nações Unidas (COP30), que acontecerá em Belém (PA) em novembro.
O presidente Lula afirmou ainda que é preciso defender a democracia, o livre comércio e o multilateralismo, em um momento complexo em que a Europa tem ampliado seus gastos com defesa.

"Nós não queremos uma segunda Guerra Fria. O que nós queremos é comércio livre para que a gente possa definitivamente fazer com que nossos países se estabeleçam no movimento da democracia, no crescimento econômico e na distribuição de riqueza", disse.

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