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Putin propõe criar governo provisório na Ucrânia, com apoio da ONU e de outros países

© Sputnik / Kristina Kormilitsyna / Acessar o banco de imagensO presidente russo, Vladimir Putin, durante coletiva de imprensa com jornalistas e cidadãos, em 19 de dezembro de 2024
O presidente russo, Vladimir Putin, durante coletiva de imprensa com jornalistas e cidadãos, em 19 de dezembro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 27.03.2025
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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, propôs nesta quinta-feira (27) a criação de um governo provisório na Ucrânia, com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU) e de outros países para que sejam realizadas eleições no país.
Por conta da lei marcial adotada na Ucrânia desde fevereiro de 2022, o pleito presidencial em março de 2024 não foi realizado no país no ano passado e, diante disso, Vladimir Zelensky segue no poder, o que coloca em xeque a legitimidade do ucraniano.
O presidente russo ainda pontuou que, desde o fim da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), grupos neonazistas exercem grande influência política na Ucrânia.

"Existe um problema na Ucrânia sobre o qual se fala, mas de forma superficial, e eu mesmo já mencionei isso. Em que consiste esse problema? Ele está no fato de que, desde o início, após a dissolução da União Soviética, a Ucrânia tem sido fortemente influenciada pelos chamados 'nacionalistas', como são conhecidos dentro do próprio país pessoas com visões neonazistas", afirmou Putin durante conversa com marinheiros.

Além disso, Putin reforçou que a Rússia está pronta para cooperar com todos os países que desejam eliminar as causas do conflito ucraniano em busca de uma solução pacífica. Conforme o presidente, Moscou também está disposta a colaborar com a União Europeia sobre a questão, mas o bloco age de forma incoerente e tenta constantemente "enganar a Rússia", acrescentou.
"Os curadores da Europa convenceram Kiev a continuar o conflito até o último ucraniano, com o objetivo de impor uma derrota estratégica à Rússia", afirmou, ao destacar que a Rússia não cometerá mais erros por confiar excessivamente em eventuais parceiros.
O presidente russo mencionou ainda os países do BRICS e a República Popular Democrática da Coreia (RPDC) como parceiros com os quais a Rússia está disposta a trabalhar para uma resposta pacífica sobre o conflito ucraniano.
"Nós acolheremos qualquer passo voltado para a solução desse problema [resolver o conflito na Ucrânia por meios pacíficos, eliminando as causas profundas do conflito] e trabalharemos com qualquer parceiro que busque esse objetivo. Isso não se limita apenas aos Estados Unidos. Isso inclui China, Índia, Brasil, África do Sul, todos os países do BRICS e muitos outros, incluindo a Coreia do Norte", disse Putin.
Prédio do Ministério das Relações Exteriores da Rússia em Moscou, Rússia, foto publicada em 3 de agosto de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 27.03.2025
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Mais de 99% do território de Lugansk libertado

O presidente Vladimir Putin ressaltou também que as tropas russas já conseguiram libertar 99% do território da República Popular de Lugansk (RPL), além de mais de 70% das regiões da República Popular de Donetsk (RPD), Kherson e Zaporozhie.
"Estamos gradualmente, não tão rapidamente quanto alguns gostariam, mas, ainda assim, avançando de forma persistente e confiante para atingir todas as metas declaradas no início da operação especial", destacou Putin.
O líder russo lembrou que o país é uma poderosa potência marítima e que fará de tudo para manter esse status. "O papel da Marinha é bem conhecido: a Rússia tem sido uma poderosa potência marítima por séculos, e faremos todo o possível para manter esse status", disse.
Sobre as relações com os Estados Unidos, Putin defendeu a manutenção do equilíbrio estratégico. "Trataremos isso com o máximo cuidado e faremos tudo no momento certo."
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