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Mídia: corte de ajuda humanitária e bombardeio dos EUA ao Iêmen não parecem eficazes contra houthis
Mídia: corte de ajuda humanitária e bombardeio dos EUA ao Iêmen não parecem eficazes contra houthis
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A intensificação da campanha de bombardeio dos EUA no Iêmen resultou na morte de civis e aumentou a destruição e incerteza no país mais pobre do Oriente Médio. 02.04.2025, Sputnik Brasil
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A situação já era terrível no Iêmen, após o presidente dos EUA, Donald Trump, cortar a ajuda humanitária a um dos países mais pobres do mundo. Segundo a apuração do The Guardian, o diretor nacional da Islamic Relief no Iêmen, Siddiq Khan, expressou preocupação com a imprevisibilidade dos bombardeios norte-americanos. Por mais de duas semanas, ataques aéreos dos EUA atingiram o movimento houthi, que controla grande parte do país devastado pela guerra. Os bombardeios foram uma resposta aos ataques dos houthis ao tráfego comercial no mar Vermelho, que os militantes justificaram como retaliação aos assassinatos de Israel em Gaza. Detalhes da campanha militar foram revelados quando um jornalista norte-americano foi acidentalmente incluído em um bate-papo privado com altos funcionários dos EUA. Os ataques tiveram como alvo áreas densamente povoadas em Sanaa, Hodeidah e Saada, dificultando a avaliação do impacto sobre civis. Niku Jafarnia, da Human Rights Watch, afirmou à mídia que os houthis bloquearam o acesso a locais de bombardeio e hospitais, mas confirmou a existência de vítimas civis. A campanha de bombardeio dos EUA, coordenada e apoiada pelas Forças Armadas do Reino Unido, agravou as condições humanitárias no Iêmen. Em uma publicação no X, o Yemen Data Project, que monitora ataques no país, disse que a primeira semana de ataques matou pelo menos 25 civis, incluindo quatro crianças. Cerca de metade dos ataques atingiu locais civis, incluindo uma escola, um salão de casamento, áreas residenciais e tendas beduínas, disse. A intensificação da campanha de bombardeio dos EUA no Iêmen resultou na morte de mulheres e crianças, conforme documentado pelo grupo de monitoramento Airwars e verificado pela ONU. Fotos revelaram a destruição em áreas residenciais, enquanto um oficial de defesa dos EUA afirmou que "avaliações de danos de batalha" não indicam vítimas civis. A violência prolongada no Iêmen devastou a economia e deixou milhões de pessoas em necessidade de ajuda humanitária. Cerca de 19 milhões de pessoas, incluindo 15 milhões de mulheres e crianças, precisam de assistência, com metade das crianças menores de cinco anos desnutridas. Enquanto isso, organizações humanitárias têm enfrentado desafios para operar no país devido às restrições legais dos EUA e ao financiamento reduzido, além da intensa campanha de bombardeios, que tem feito observadores internacionais questionarem a eficácia dos ataques dos EUA aos houthis, grupo que tem resistido há anos de conflito.
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Mídia: corte de ajuda humanitária e bombardeio dos EUA ao Iêmen não parecem eficazes contra houthis
08:00 02.04.2025 (atualizado: 12:31 02.04.2025) A intensificação da campanha de bombardeio dos EUA no Iêmen resultou na morte de civis e aumentou a destruição e incerteza no país mais pobre do Oriente Médio.
A situação já era terrível no Iêmen, após o presidente dos EUA, Donald Trump,
cortar a ajuda humanitária a um dos países mais pobres do mundo.
Segundo a apuração do The Guardian, o diretor nacional da Islamic Relief no Iêmen, Siddiq Khan, expressou
preocupação com a imprevisibilidade dos bombardeios norte-americanos.
Por mais de duas semanas, ataques aéreos dos EUA atingiram o movimento houthi, que controla grande parte do país devastado pela guerra. Os bombardeios
foram uma resposta aos
ataques dos houthis ao tráfego comercial no mar Vermelho, que os militantes justificaram como retaliação aos assassinatos de Israel em Gaza. Detalhes da campanha militar foram revelados quando um jornalista norte-americano foi acidentalmente incluído em um bate-papo privado com altos funcionários dos EUA.
Os ataques tiveram como alvo áreas densamente povoadas em Sanaa, Hodeidah e Saada,
dificultando a avaliação do impacto sobre civis. Niku Jafarnia, da Human Rights Watch, afirmou à mídia que os houthis bloquearam o acesso a locais de bombardeio e hospitais, mas confirmou a
existência de vítimas civis.
A campanha de bombardeio dos EUA, coordenada e apoiada pelas Forças Armadas do Reino Unido, agravou as condições humanitárias no Iêmen.
Em uma publicação no X, o Yemen Data Project, que monitora
ataques no país, disse que a primeira semana de ataques matou pelo menos 25 civis, incluindo quatro crianças. Cerca de metade dos ataques
atingiu locais civis, incluindo uma escola, um salão de casamento, áreas residenciais e tendas beduínas, disse.
"O primeiro ataque dos EUA no Iêmen sob a nova administração Trump, realizado na noite de 15 de março (e o assunto daquele bate-papo do grupo Signal), atingiu al-Jaraf no norte da capital, matando pelo menos 13 civis e ferindo nove", acrescentou o grupo.
A intensificação da campanha de bombardeio dos EUA no Iêmen
resultou na morte de mulheres e crianças, conforme documentado pelo grupo de monitoramento Airwars e verificado pela ONU. Fotos
revelaram a destruição em áreas residenciais, enquanto um oficial de defesa dos EUA afirmou que "avaliações de danos de batalha" não indicam vítimas civis.
A violência prolongada no Iêmen devastou a economia e deixou milhões de pessoas em necessidade de ajuda humanitária. Cerca de 19 milhões de pessoas, incluindo 15 milhões de mulheres e crianças, precisam de assistência, com metade das crianças menores de cinco anos desnutridas.
Enquanto isso, organizações humanitárias
têm enfrentado desafios para operar no país devido às restrições legais dos EUA e ao financiamento reduzido, além da intensa campanha de bombardeios, que tem feito observadores internacionais
questionarem a eficácia dos ataques dos EUA aos houthis, grupo que tem resistido há anos de conflito.
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