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'Não há possibilidade' de Bolsonaro retornar à presidência, dispara Moraes à mídia norte-americana
'Não há possibilidade' de Bolsonaro retornar à presidência, dispara Moraes à mídia norte-americana
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A revista norte-americana The New Yorker publicou na última segunda-feira (7) um perfil com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes... 08.04.2025, Sputnik Brasil
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Na publicação, Moraes é descrito como um ministro "combativo" e "frequentemente descrito como o segundo homem mais poderoso do Brasil". Ao ser questionado sobre as possíveis sanções que pode sofrer em território norte-americano, o ministro rebateu: "Podem colocar o Trump para falar […], mas se eles mandarem um porta-aviões, aí a gente vê. Se o porta-aviões não chegar até o lago Paranoá, não vai influenciar a decisão aqui no Brasil."Nos Estados Unidos, Moraes tem sido duramente criticado por políticos ligados ao presidente Donald Trump devido às recentes decisões que gerou o bloqueio de redes sociais como o X (antigo Twitter) e o Rumble, por conta de descumprirem decisões judiciais que obrigavam a suspensão de perfis extremistas.Embate com o ex-presidente Jair BolsonaroNos dois últimos protestos pela anistia, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve o ministro Alexandre de Moraes como um dos principais alvos por conta de decisões sobre os presos pelos atentados de 8 de janeiro de 2023 e, também, por conta do inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado liderada pelo político. Ao ser questionado na entrevista sobre a questão, Moraes enfatizou que não acredita que a inelegibilidade de Bolsonaro possa ser revertida."É possível que Bolsonaro seja absolvido na ação criminal, porque o julgamento [da tentativa de golpe] está apenas começando. Mas ele tem duas condenações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por inelegibilidade. Portanto, não há possibilidade de seu retorno, porque ambos os casos já foram objeto de recurso e agora tramitam no Supremo. Somente o STF poderia revertê-los, e não vejo a menor possibilidade de isso acontecer", declarou.Apoio às sanções contra Moraes aumentou após a licença de Eduardo BolsonaroNo fim do último mês, o deputado republicano Rich McCormick chegou a citar a palavra "exílio" ao comentar o pedido de licença do mandato feito por Eduardo Bolsonaro para morar nos Estados Unidos. Diante disso, o parlamentar solicitou o apoio de colegas no Congresso norte-americano para que sejam aprovadas sanções contra Moraes.Ao anunciar a licença, o filho do ex-presidente usou como argumento que sua ida aos EUA tinha como intuito focar as "justas punições que Alexandre de Moraes e sua gestapo da Polícia Federal merecem".
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'Não há possibilidade' de Bolsonaro retornar à presidência, dispara Moraes à mídia norte-americana
21:22 08.04.2025 (atualizado: 10:34 09.04.2025) A revista norte-americana The New Yorker publicou na última segunda-feira (7) um perfil com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, alvo de um projeto de lei na Câmara dos Representantes que prevê sanções, como a proibição do magistrado entrar nos EUA. A entrevista foi dada ao jornalista Jon Lee Anderson.
Na publicação, Moraes
é descrito como um ministro "combativo" e "frequentemente descrito como o segundo homem mais poderoso do Brasil". Ao ser questionado sobre as
possíveis sanções que pode sofrer em território norte-americano, o ministro rebateu: "Podem colocar o Trump para falar […], mas se eles mandarem um porta-aviões, aí a gente vê. Se o porta-aviões
não chegar até o lago Paranoá, não vai influenciar a decisão aqui no Brasil."
Nos Estados Unidos, Moraes tem sido duramente criticado por políticos ligados ao
presidente Donald Trump devido às recentes decisões que gerou o bloqueio de redes sociais como o X (antigo Twitter) e o Rumble, por conta de
descumprirem decisões judiciais que obrigavam a suspensão de perfis extremistas.
Embate com o ex-presidente Jair Bolsonaro
Nos dois últimos protestos pela anistia, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve o ministro Alexandre de Moraes como um dos principais alvos por conta de decisões sobre os
presos pelos atentados de 8 de janeiro de 2023 e, também, por conta do inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado liderada pelo político. Ao ser questionado na entrevista sobre a questão, Moraes enfatizou que não acredita que a
inelegibilidade de Bolsonaro possa ser revertida.
"É possível que Bolsonaro seja absolvido na ação criminal, porque o julgamento [da tentativa de golpe] está apenas começando. Mas ele tem duas condenações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por inelegibilidade. Portanto, não há possibilidade de seu retorno, porque ambos os casos já foram objeto de recurso e agora tramitam no Supremo. Somente o STF poderia revertê-los, e não vejo a menor possibilidade de isso acontecer", declarou.
Apoio às sanções contra Moraes aumentou após a licença de Eduardo Bolsonaro
No fim do último mês, o deputado republicano Rich McCormick chegou a citar a palavra "exílio" ao comentar o
pedido de licença do mandato feito por Eduardo Bolsonaro para morar nos Estados Unidos. Diante disso, o parlamentar solicitou o apoio de colegas no Congresso norte-americano
para que sejam aprovadas sanções contra Moraes.
"O fato de Eduardo Bolsonaro, o deputado mais votado da história do Brasil e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, ter sido forçado a buscar exílio nos Estados Unidos demonstra a alarmante deterioração da democracia no maior país da América do Sul. Enviamos uma carta à Casa Branca pedindo o uso da Lei Global Magnitsky para tomar medidas decisivas contra o juiz Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal do Brasil", defendeu na data.
Ao anunciar a licença, o filho do ex-presidente usou como argumento que sua ida aos EUA tinha como intuito focar as "justas punições que Alexandre de Moraes e sua gestapo da Polícia Federal merecem".
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