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Brasil está entre os potenciais vencedores da guerra comercial de Trump, diz mídia
Brasil está entre os potenciais vencedores da guerra comercial de Trump, diz mídia
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Enquanto o mercado global continua perplexo sentindo os efeitos do terremoto causado pelo anúncio das tarifas abrangentes do presidente dos EUA, Donald Trump... 08.04.2025, Sputnik Brasil
2025-04-08T11:38-0300
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As novas tarifas dos EUA, que entram em vigor no dia 9 de abril, atingem duramente aliados como a União Europeia (UE), Japão e Coreia do Sul, com taxas de 20% ou mais. Em contraste, países como Brasil, Índia, Turquia e Quênia veem oportunidades de ganhos. O Brasil, por exemplo, enfrenta uma tarifa de apenas 10% e pode se beneficiar das tarifas retaliatórias da China contra os exportadores agrícolas dos EUA. Na América do Sul, há esperanças de que a turbulência tarifária dos EUA reavive negociações comerciais entre o Mercosul e a UE, com o Brasil como principal beneficiário da implementação da política por ser o maior exportador do bloco. O México, protegido pelo acordo de livre comércio entre os Estados Unidos, México e Canadá (USMCA, na sigla em inglês), também pode emergir relativamente ileso, embora ainda enfrente desafios devido à sua exposição à economia dos EUA. Ainda de acordo com a Reuters, Marrocos, Egito, Turquia e Cingapura, todos com déficits comerciais com os EUA, podem aproveitar a situação, enquanto países com grandes superávits, como Bangladesh e Vietnã, enfrentam tarifas de 37% e 46%, respectivamente. A Turquia, afetada por tarifas anteriores dos EUA, agora pode se beneficiar, pois outros comerciantes globais enfrentam taxas ainda maiores. O ministro do Comércio, Omer Bolat, considera as tarifas sobre a Turquia como "as melhores das piores". No entanto, há riscos, como grandes investimentos chineses que podem atrair atenção negativa de Trump. Outro país que pode tirar uma vantagem mista da situação é o Quênia, que tem superávit comercial com os EUA. Produtores têxteis esperam obter uma vantagem comparativa contra concorrentes em países mais afetados pelas tarifas. Cingapura também pode se beneficiar de fluxos de investimento à medida que os fabricantes buscam diversificar o mercado, embora ainda estejam sujeitos a regras de fabricação e conteúdo local. A Índia, apesar de uma tarifa de 26%, vê oportunidades em setores como têxteis, vestuário e calçados, e espera atrair parte da fabricação do iPhone da Apple da China. Apesar das chances de países de tirarem algum proveito das tarifas de Trump, economistas têm afirmado que não há vencedores em uma guerra comercial global, especialmente para países que com a interdependência causada pelo comércio mundial.
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Brasil está entre os potenciais vencedores da guerra comercial de Trump, diz mídia
Enquanto o mercado global continua perplexo sentindo os efeitos do terremoto causado pelo anúncio das tarifas abrangentes do presidente dos EUA, Donald Trump, dias após seu anúncio, alguns poucos países estão emergindo como potenciais vencedores da crise, embora os riscos de uma recessão possam limitar esta percepção.
As
novas tarifas dos EUA, que entram em vigor no dia 9 de abril, atingem duramente aliados como a União Europeia (UE), Japão e Coreia do Sul, com taxas de 20% ou mais. Em contraste,
países como Brasil, Índia, Turquia e Quênia veem oportunidades de ganhos. O Brasil, por exemplo, enfrenta uma tarifa de apenas 10% e pode se
beneficiar das tarifas retaliatórias da China contra os exportadores agrícolas dos EUA.
Na América do Sul, há esperanças de que a turbulência tarifária dos EUA reavive negociações comerciais entre o
Mercosul e a UE, com o Brasil como
principal beneficiário da implementação da política por ser o maior exportador do bloco. O México, protegido pelo acordo de livre comércio entre os Estados Unidos, México e Canadá (USMCA, na sigla em inglês), também pode emergir relativamente ileso, embora ainda enfrente desafios devido à sua exposição à economia dos EUA.
Ainda de
acordo com a Reuters, Marrocos, Egito, Turquia e Cingapura,
todos com déficits comerciais com os EUA, podem aproveitar a situação, enquanto países com grandes superávits, como Bangladesh e Vietnã, enfrentam tarifas de 37% e 46%, respectivamente.
A Turquia, afetada por tarifas anteriores dos EUA, agora pode se beneficiar, pois outros comerciantes globais enfrentam
taxas ainda maiores. O ministro do Comércio, Omer Bolat, considera as tarifas sobre a Turquia como "
as melhores das piores". No entanto, há riscos, como
grandes investimentos chineses que podem atrair atenção negativa de Trump.
Outro país que pode tirar uma vantagem mista da situação é o Quênia, que
tem superávit comercial com os EUA. Produtores têxteis esperam obter uma vantagem comparativa contra concorrentes em países mais
afetados pelas tarifas.
Cingapura também pode se beneficiar de
fluxos de investimento à medida que os fabricantes buscam diversificar o mercado, embora ainda
estejam sujeitos a regras de fabricação e conteúdo local.
A Índia, apesar de uma tarifa de 26%, vê oportunidades em setores como têxteis, vestuário e calçados, e espera atrair parte da fabricação do iPhone da Apple da China.
Apesar das chances de países de tirarem algum proveito das tarifas de Trump, economistas têm afirmado que
não há vencedores em uma guerra comercial global, especialmente para países que com a interdependência causada pelo
comércio mundial.
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