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Lula critica ideia de Trump de anexar Groenlândia em conversa com premiê da Dinamarca
Lula critica ideia de Trump de anexar Groenlândia em conversa com premiê da Dinamarca
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta sexta-feira (11) um telefonema da primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen. De acordo com o... 11.04.2025, Sputnik Brasil
2025-04-11T21:19-0300
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Ao tocar no contexto geopolítico atual, Lula expressou "apoio e solidariedade do Brasil na questão da Groenlândia", em referência ao presidente dos EUA, Donald Trump, que anunciou reiteradas vezes que pretende anexar a ilha ao território estadunidense.Ainda segundo o Planalto, ambos concordaram com a importância da defesa dos princípios do multilateralismo, especialmente no que diz respeito ao livre comércio.O presidente também indicou a disposição de Brasil e China em contribuir para o fim do conflito na Ucrânia por meio do Grupo de Amigos da Paz.O mandatário brasileiro reforçou ainda o convite para que Frederiksen visite o Brasil no segundo semestre, para participar tanto da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30) quanto da Cúpula Brasil-União Europeia, cuja data ainda será definida.Relembre o caso da GroenlândiaEm janeiro, Trump, assim que tomou posse, declarou que a Groenlândia deveria fazer parte dos EUA, enfatizando sua importância estratégica para a segurança nacional e a irônica proteção do "mundo livre", em particular contra a China e a Rússia.Como resposta, o primeiro-ministro da Groenlândia, Mute Egede, enfatizou por sua vez que a ilha não está à venda. Trump também se recusou a cumprir sua promessa de não usar força militar para estabelecer controle sobre a Groenlândia.Com cerca de 56 mil habitantes, a ilha foi uma colônia da Dinamarca, um dos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), até 1953. Ela continua sendo parte do reino da Dinamarca, mas em 1979 se tornou uma região autônoma.
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Lula critica ideia de Trump de anexar Groenlândia em conversa com premiê da Dinamarca
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta sexta-feira (11) um telefonema da primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen. De acordo com o Palácio do Planalto, a conversa durou cerca de 40 minutos.
Ao tocar no contexto geopolítico atual, Lula expressou "apoio e solidariedade do Brasil na
questão da Groenlândia", em referência ao presidente dos EUA, Donald Trump, que anunciou reiteradas vezes que pretende anexar a ilha ao território estadunidense.
Ainda segundo o Planalto, ambos concordaram com a importância da defesa dos princípios do multilateralismo, especialmente no que diz respeito ao livre comércio.
O presidente também indicou a disposição de Brasil e China em contribuir para o fim do conflito na Ucrânia por meio do Grupo de Amigos da Paz.
O mandatário brasileiro reforçou ainda o convite para que Frederiksen visite o Brasil no segundo semestre, para participar tanto da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30) quanto da Cúpula Brasil-União Europeia, cuja data ainda será definida.
"Ambos manifestaram a determinação de trabalhar juntos pela finalização do acordo Mercosul-União Europeia, sobretudo tendo em vista que o Brasil estará na presidência do Mercosul no segundo semestre e a Dinamarca na presidência rotativa do Conselho da União Europeia", disse o governo em nota.
Relembre o caso da Groenlândia
Em janeiro, Trump, assim que tomou posse, declarou que a Groenlândia deveria fazer parte dos EUA, enfatizando sua importância estratégica para a segurança nacional e a irônica proteção do "mundo livre", em particular contra a China e a Rússia.
Como resposta, o primeiro-ministro da Groenlândia, Mute Egede, enfatizou por sua vez que
a ilha não está à venda. Trump também se recusou a cumprir sua promessa de
não usar força militar para estabelecer controle sobre a Groenlândia.
Com cerca de 56 mil habitantes, a ilha foi uma colônia da Dinamarca, um dos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), até 1953. Ela continua sendo parte do reino da Dinamarca, mas em 1979 se tornou uma região autônoma.
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