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Lula sanciona lei da 'reciprocidade' proposta pelo Congresso como resposta a 'tarifaço' de Trump
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta sexta-feira (11) a lei aprovada no Congresso para responder de maneira recíproca a países que não têm... 11.04.2025, Sputnik Brasil
2025-04-11T22:53-0300
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O texto, que foi aprovado por 70 votos a 0 no Senado e de forma simbólica na Câmara, permite ao Brasil retaliar outros países por taxas extras aplicadas contra produtos brasileiros. Entre as medidas, há a possibilidade de impor um direito comercial sobre importações de bens ou serviços provenientes de determinado país ou bloco econômico, além da suspensão de concessões ou outras obrigações do Brasil relacionadas aos direitos de propriedade intelectual, conforme acordos comerciais.A Câmara aprovou o projeto no mesmo dia em que o governo Trump anunciou a sobretaxação de produtos de outros países no mercado americano, o chamado "tarifaço". No caso brasileiro, a cobrança adicional ficou em 10%. A China, país mais afetado pelas taxações norte-americanas, anunciou nesta sexta-feira (11) que vai aumentar de 84% para 125% as tarifas retaliatórias sobre importações dos EUA, que adotaram tarifas de 145% para produtos chineses.Pequim afirmou que vai ignorar qualquer tarifa adicional imposta pelos EUA e que a guerra tarifária anunciada por Trump perdeu o significado econômico e passou a ser "um jogo de números".A retaliação é tida como um desacato por Trump, sendo utilizada como justificativa para os aumentos sequenciais das tarifas contra a China.
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Lula sanciona lei da 'reciprocidade' proposta pelo Congresso como resposta a 'tarifaço' de Trump
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta sexta-feira (11) a lei aprovada no Congresso para responder de maneira recíproca a países que não têm relação de isonomia econômica com sanções comerciais.
O texto, que foi
aprovado por 70 votos a 0 no Senado e de forma simbólica na Câmara, permite ao Brasil retaliar outros países por taxas extras aplicadas contra produtos brasileiros. Entre as medidas, há a possibilidade de impor um direito comercial sobre importações de bens ou serviços provenientes de determinado país ou bloco econômico, além da
suspensão de concessões ou outras obrigações do Brasil relacionadas aos direitos de propriedade intelectual, conforme acordos comerciais.
A Câmara aprovou o projeto no mesmo dia em que o
governo Trump anunciou a sobretaxação de produtos de outros países no mercado americano, o chamado "tarifaço". No caso brasileiro, a
cobrança adicional ficou em 10%.
A China, país mais afetado pelas taxações norte-americanas, anunciou nesta sexta-feira (11) que vai aumentar de 84% para 125% as tarifas retaliatórias sobre importações dos EUA, que adotaram tarifas de 145% para produtos chineses.
Pequim afirmou que vai ignorar qualquer tarifa adicional
imposta pelos EUA e que a
guerra tarifária anunciada por Trump perdeu o significado econômico e passou a ser
"um jogo de números".
A retaliação é tida como um desacato por Trump, sendo utilizada como justificativa para os aumentos sequenciais das tarifas contra a China.
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