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Presidenciável polonês invade hospital e agride médica, informa mídia local
Presidenciável polonês invade hospital e agride médica, informa mídia local
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O candidato à presidência polonesa Grzegorz Braun, que concorre pelo partido Confederação da Coroa Polonesa, invadiu um hospital ginecológico com seus... 16.04.2025, Sputnik Brasil
2025-04-16T16:45-0300
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2025-04-16T20:26-0300
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"Grzegorz Braun invadiu o hospital em Olesnica, na voivodia [província] da Baixa Silésia. Ele agrediu uma médica que havia realizado um aborto legal e a manteve em cativeiro por mais de uma hora", diz a reportagem.De acordo com a mídia, uma mulher havia sido internada recentemente nesse centro médico para realizar um aborto na 36ª semana de gestação.Segundo a lei polonesa, o aborto pode ser feito em estágio avançado, após 24 semanas, caso o feto apresente risco a si mesmo ou à vida da mãe. Anteriormente, a paciente ficou internada em um hospital psiquiátrico, elevando o tempo de gravidez para as últimas semanas.O veículo relata que Braun e seus seguidores bloquearam a entrada da médica em seu consultório, alegando que haviam efetuado uma "prisão cidadã".Quando três policiais chegaram ao local, "Braun pediu que detivessem a médica e a impedissem de trabalhar. A direção do hospital Olesnica confirmou que a médica estava sendo bloqueada e não podia sair do consultório", acrescentou o portal.O texto também indica que a médica conseguiu sair do consultório e retornar aos seus pacientes depois de mais de uma hora. No entanto, a polícia não tomou nenhuma medida contra Braun.O político é conhecido por suas posições e ações extremas. Ele também é um ferrenho oponente da facilitação do aborto.Em 12 de dezembro de 2023, Braun usou um extintor de incêndio para apagar as velas acesas de uma menorá disposta no parlamento polonês. O artefato é utilizado na celebração do feriado judaico de Chanucá, e a ação foi condenada por outros políticos.O aborto é proibido na Polônia desde 1993, com exceções apenas em situações em que a vida da gestante esteja em perigo ou se a gravidez resultar de estupro. A venda de anticoncepcionais sem receita médica também é proibida.
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Presidenciável polonês invade hospital e agride médica, informa mídia local
16:45 16.04.2025 (atualizado: 20:26 16.04.2025) O candidato à presidência polonesa Grzegorz Braun, que concorre pelo partido Confederação da Coroa Polonesa, invadiu um hospital ginecológico com seus apoiadores e agrediu uma médica, informou o portal de notícias Gazeta.pl.
"Grzegorz Braun invadiu o hospital em Olesnica, na voivodia [província] da Baixa Silésia.
Ele agrediu uma médica que havia realizado um aborto legal e a manteve em cativeiro por mais de uma hora",
diz a reportagem.
De acordo com a mídia, uma mulher havia sido internada recentemente nesse centro médico para
realizar um aborto na 36ª semana de gestação.
Segundo a lei polonesa, o aborto pode ser feito em estágio avançado, após 24 semanas, caso o feto apresente risco a si mesmo ou à vida da mãe. Anteriormente, a paciente ficou internada em um hospital psiquiátrico, elevando o tempo de gravidez para as últimas semanas.
O veículo relata que Braun e seus seguidores bloquearam a entrada da médica em seu consultório, alegando que haviam efetuado uma "prisão cidadã".
"Fui presa por Braun e sua equipe. Fui submetida a violência física e intimidação", disse a médica.
Quando três policiais chegaram ao local, "Braun pediu que detivessem a médica e a impedissem de trabalhar. A direção do hospital Olesnica confirmou que a médica estava sendo bloqueada e não podia sair do consultório", acrescentou o portal.
O texto também indica que a médica conseguiu sair do consultório e retornar aos seus pacientes depois de mais de uma hora. No entanto, a polícia não tomou nenhuma medida contra Braun.
Em 12 de dezembro de 2023, Braun usou um extintor de incêndio para apagar as velas acesas de uma menorá disposta no parlamento polonês. O artefato é utilizado na celebração do feriado judaico de Chanucá, e a ação foi condenada por outros políticos.
O aborto é proibido na Polônia desde 1993, com exceções apenas em situações em que a vida da gestante esteja em perigo ou se a gravidez resultar de estupro. A venda de anticoncepcionais sem receita médica também é proibida.
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