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Índia busca atrair empresas norte-americanas que estão se mudando da China, diz mídia

© AP Photo / Ben CurtisO presidente dos EUA, Donald Trump, conversa com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, durante coletiva de imprensa no Salão Leste da Casa Branca. Washington, D.C., EUA, 13 de fevereiro de 2025
O presidente dos EUA, Donald Trump, conversa com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, durante coletiva de imprensa no Salão Leste da Casa Branca. Washington, D.C., EUA, 13 de fevereiro de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 17.04.2025
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A Índia está identificando e tentando atrair empresas norte-americanas que estão transferindo sua produção da China, informou o The Economic Times nesta quinta-feira (17), citando fontes familiarizadas com o assunto.
Ao tomar tais medidas, a Índia pretende se beneficiar de um esperado realinhamento da cadeia de suprimentos global em setores como eletrônicos, brinquedos e produtos farmacêuticos em meio à crescente guerra tarifária entre EUA e China, disse uma fonte não identificada ao jornal.
O governo indiano está incentivando suas empresas a explorar o mercado norte-americano e, segundo informações, realizou uma reunião com representantes da indústria para explorar as estratégias, acrescentaram as fontes.
As medidas estão ligadas às próximas negociações entre Washington e Nova Deli sobre um acordo comercial bilateral, que devem começar ainda nesta semana.

"O governo identificou de dez a 12 setores, como eletrônicos, farmacêuticos, químicos, automóveis, brinquedos, ar-condicionado, eletrodomésticos etc., nos quais a Índia pode ter uma vantagem competitiva e os setores serão apoiados", disse uma fonte ao The Economic Times.

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Outra fonte afirmou ainda que o governo indiano dará preferência a joint ventures e acordos de transferência de tecnologia, visto que o país precisa de um ecossistema desenvolvido.
No dia 2 de abril, o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou um decreto que implementou tarifas recíprocas sobre importações de vários países. A tarifa básica foi estabelecida em 10%, com alíquotas mais altas aplicadas a 57 países com base no déficit comercial dos EUA com cada nação específica.
No dia 9 de abril, Trump declarou que uma tarifa básica de 10% seria imposta por 90 dias a mais de 75 países que não haviam retaliado e solicitado negociações, exceto a China. À medida que a guerra comercial avançava, as tarifas norte-americanas sobre produtos chineses já atingiram 145%, enquanto as tarifas chinesas sobre importações norte-americanas atingiram 125%.
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