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Mídia: plano de Trump para encerrar conflito ucraniano prevê reconhecer Crimeia como parte da Rússia
Mídia: plano de Trump para encerrar conflito ucraniano prevê reconhecer Crimeia como parte da Rússia
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Um dos principais objetivos de seu governo, o presidente norte-americano Donald Trump aguarda a manifestação de Kiev sobre seu plano para pôr fim ao conflito... 21.04.2025, Sputnik Brasil
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De acordo com o The Wall Street Journal, as ideias para um fim ao conflito ucraniano foram delineadas em um documento confidencial apresentado por altos funcionários do governo Trump aos seus homólogos ucranianos em Paris, e também compartilhadas com altos funcionários europeus. Agora, os EUA aguardam a resposta de Kiev, que deve ocorrer em uma reunião em Londres no final da semana, para somente depois serem apresentadas a Moscou. Para pressionar a Ucrânia e a Rússia, o secretário de Estado Marco Rubio afirmou que o governo pode interromper os esforços de negociação se não houver progresso em questões centrais nas próximas semanas. Rubio destacou a necessidade de descobrir rapidamente se as ideias são viáveis a curto prazo, caso contrário, os EUA seguirão em frente. Mas, para Kiev, aceitar algumas das ideias do governo Trump pode ser difícil, já que a Ucrânia se recusou a aceitar que a Rússia tenha uma reivindicação legal sobre qualquer parte de seu território. O enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, se encontrou com o presidente russo Vladimir Putin três vezes e relatou progressos em suas discussões para elaborar uma saída negociada para a crise ucraniana. Dentre os termos, os EUA poderiam reverter mais de uma década de política externa norte-americana ao reconhecer a Crimeia como região russa, excluir qualquer candidatura da Ucrânia à OTAN e a designar o território ao redor da usina nuclear de Zaporozhie como território neutro. Em uma ligação telefônica com o líder ucraniano Vladimir Zelensky, em março, Trump chegou a sugerir que os EUA adquirissem usinas ucranianas, incluindo instalações nucleares, como forma de proteger essa infraestrutura. Entretanto, algumas autoridades ocidentais consideram que as ideias do governo Trump não atendem a algumas das demandas russas, o que demandaria algum esforço de negociação por parte de Washington. Outro dado importante, segundo a apuração, é que os EUA não estão propondo um limite para as forças ucranianas e não estão impedindo o apoio militar ocidental a Kiev ou o envio de tropas europeias para lá, o que difere absolutamente do ponto de vista de Moscou. Ainda de acordo com o jornal, a Ucrânia diz estar disposta a concordar com um cessar-fogo de 30 dias se o Kremlin seguir o exemplo. Mas segundo a Rússia, Kiev violou a trégua de Páscoa declarada por Putin, além de ter violado mais de 100 vezes a moratória de ataques à infraestrutura energética estipulada em março por mediação dos EUA.
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Mídia: plano de Trump para encerrar conflito ucraniano prevê reconhecer Crimeia como parte da Rússia
06:44 21.04.2025 (atualizado: 07:44 21.04.2025) Um dos principais objetivos de seu governo, o presidente norte-americano Donald Trump aguarda a manifestação de Kiev sobre seu plano para pôr fim ao conflito ucraniano que inclui o potencial reconhecimento pelos EUA da Crimeia como território da Rússia e a exclusão da adesão de Kiev à OTAN.
De
acordo com o The Wall Street Journal, as ideias para um
fim ao conflito ucraniano foram delineadas em um documento confidencial apresentado por altos funcionários do governo Trump aos seus homólogos ucranianos em Paris, e também compartilhadas com altos funcionários europeus. Agora, os
EUA aguardam a resposta de Kiev, que deve ocorrer em uma reunião em Londres no final da semana, para somente depois serem apresentadas a Moscou.
Para pressionar a Ucrânia e a Rússia, o secretário de Estado Marco Rubio afirmou que o governo pode interromper os
esforços de negociação se não houver progresso em questões centrais nas próximas semanas. Rubio destacou a necessidade de
descobrir rapidamente se as ideias são viáveis a curto prazo, caso contrário, os EUA seguirão em frente.
Mas, para Kiev, aceitar algumas das ideias do governo Trump pode ser difícil, já que a Ucrânia se recusou a aceitar que a Rússia tenha uma reivindicação legal sobre qualquer parte de seu território.
O enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, se encontrou com o presidente russo Vladimir Putin três vezes e relatou progressos em suas discussões para
elaborar uma saída negociada para a crise ucraniana. Dentre os termos, os EUA poderiam reverter mais de uma década de política externa norte-americana ao
reconhecer a Crimeia como região russa, excluir qualquer candidatura da Ucrânia à OTAN e a designar o território ao redor da usina nuclear de Zaporozhie como território neutro.
Em uma ligação telefônica com o
líder ucraniano Vladimir Zelensky, em março, Trump chegou a sugerir que os EUA adquirissem usinas ucranianas, incluindo instalações nucleares, como
forma de proteger essa infraestrutura.
Entretanto, algumas autoridades ocidentais consideram que as ideias do governo Trump não atendem a algumas das demandas russas, o que demandaria algum esforço de negociação por parte de Washington.
Outro dado importante, segundo a apuração, é que os EUA
não estão propondo um limite para as forças ucranianas e não estão impedindo o
apoio militar ocidental a Kiev ou o envio de tropas europeias para lá, o que difere absolutamente do ponto de vista de Moscou.
Ainda de acordo com o jornal, a Ucrânia diz estar
disposta a concordar com um cessar-fogo de 30 dias se o Kremlin seguir o exemplo. Mas segundo a Rússia,
Kiev violou a trégua de Páscoa declarada por Putin, além de ter violado mais de 100 vezes a moratória de ataques à infraestrutura energética estipulada em março por mediação dos EUA.
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