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Trump admite que tarifas contra a China são muito altas e espera que caiam, 'mas não será zero'

© AP Photo / Alex BrandonDonald Trump chega ao Salão Oval da Casa Branca, em Washington, D.C. EUA, 18 de abril de 2025
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O presidente dos EUA, Donald Trump, reconheceu que as tarifas de 145% sobre a China são altas, mas acredita que diminuirão substancialmente.
"É verdade, 145% é muito alto. E não será tão alto. Chegou a esse ponto. Estávamos falando sobre o fentanil, em que vários elementos o elevaram a 145. Não, não chegará nem perto disso", disse Trump a repórteres nesta terça-feira (22).
"Cairá substancialmente, mas não será zero", arrematou.
Trump observou que as tarifas costumavam ser zero, mas por causa disso, continuou a dizer, os Estados Unidos foram "simplesmente destruídos".
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"A China estava nos enganando e simplesmente não vai aceitar, isso não vai acontecer", disse ele. "Vamos ser muito bons para a China. Teremos um ótimo relacionamento com o presidente Xi… Eles vão se sair muito bem e acho que ficarão felizes. Acho que vamos viver juntos muito felizes e, idealmente, trabalhar juntos. Então acho que vai dar muito certo. Mas não, está em 145%, eles não chegarão nem perto desse número", embasou.

Tarifaço

A Casa Branca emitiu um comunicado na quinta-feira (10) no qual explicou que o total das tarifas de importação aplicadas contra produtos chineses soma 145%. A presidência norte-americana afirmou que o aumento de 20% em relação ao divulgado na quarta-feira (9) se deve à taxa adicional relacionada a uma punição pela produção de fentanil.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vem tensionando as cadeias comerciais globais com seu "tarifaço" anunciado na semana passada. Como forma de rebalancear os déficits e superávits comerciais do país, impôs uma tarifa de importação a diversas nações do mundo.
Recentemente, contudo, ele reverteu sua decisão, anunciando uma pausa de 90 dias na implementação das taxas diferenciadas. Em seu lugar, todos os países terão uma tarifa-padrão de importação de 10%, com exceção da China.
Vista como principal oponente geopolítico, a gigante asiática viu seu percentual tarifário aumentar para 125%. Com o adicional de 20% relacionado à produção de fentanil, o total das tarifas de importação soma 145%.
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A China foi um dos países que mais rapidamente respondeu às tarifas de Trump, impondo taxações recíprocas. Mas a retaliação foi considerada um desacato por Trump, usada como justificativa para os aumentos sequenciais das tarifas contra a China.
Analistas repararam que a Rússia, sancionada desde 2022, ficou fora da lista de tarifas de Trump. Segundo o enviado especial do Kremlin Kirill Dmitriev, empresários norte-americanos estão interessados em retornar ao mercado russo.
Já o diretor do Comitê Econômico Nacional da Casa Branca, Kevin Hassett, destacou à imprensa que a ausência de tarifas contra a Rússia se deve ao processo de restabelecimento de relações diplomáticas entre os dois países.
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