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Kremlin: Putin confirma ao Witkoff prontidão da Rússia para negociar com Ucrânia 'sem precondições'

© Sputnik / POOL / Acessar o banco de imagensVladimir Putin, presidente da Rússia, durante reunião com prefeitos de diversas partes do país, em 21 de abril de 2025
Vladimir Putin, presidente da Rússia, durante reunião com prefeitos de diversas partes do país, em 21 de abril de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 26.04.2025
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Vladimir Putin, no encontro com o enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, reiterou a prontidão russa para negociar com Ucrânia sem exigências preliminares.
Por sua vez, destacou Peskov, a Ucrânia evita começar negociações de paz sob pretexto de precondições.

"Vladimir Putin repetiu que a parte russa está pronta para retomar o processo de negociações com a Ucrânia sem quaisquer precondições", informou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, relembrando que o presidente já tinha anunciado essa posição muitas vezes.

Vale a pena observar que é a Ucrânia que constantemente apresenta condições para a realização de negociações. Assim, parte ucraniana diz que está pronta para o diálogo sobre a paz somente após um cessar-fogo.

"Estamos prontos para o diálogo em qualquer formato, com qualquer pessoa [...] a qualquer momento. Mas somente após um sinal real de que a Rússia está pronta para acabar com a guerra. Esse sinal é um cessar-fogo completo e incondicional", disse Zelensky em uma coletiva de imprensa.

O líder ucraniano já havia assegurado na terça-feira (22) que Kiev estava pronta para conversações com Moscou após um cessar-fogo completo, embora ainda não tenha cancelado o decreto que as proibia.
Em 25 de abril, Putin e Witkoff conversaram no Kremlin. O conselheiro presidencial Yuri Ushakov e o representante especial do presidente russo para investimentos e cooperação econômica com parceiros estrangeiros, Kiril Dmitriev, também participaram da reunião.
A reunião durou três horas e foi construtiva e útil, disse Ushakov posteriormente à imprensa. Segundo ele, o diálogo produtivo entre a Rússia e os Estados Unidos continuará a ser conduzido da maneira mais ativa possível. Além disso, Ushakov disse que o encontro permitiu uma maior aproximação de posições não só sobre a Ucrânia, mas também sobre outras questões internacionais.
A Rússia continua com sua operação militar especial desde 24 de fevereiro de 2022, cujos objetivos são proteger a população do genocídio de Kiev e combater os riscos à segurança nacional representados pelo avanço da OTAN para o leste.
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