https://noticiabrasil.net.br/20250508/midia-se-eua-querem-negociar-devem-enfrentar-as-graves-consequencias-de-sua-politica-tarifaria-39440918.html

Mídia: se EUA querem negociar, devem enfrentar as 'graves consequências' de sua política tarifária

Sputnik Brasil

Um número crescente de países apoia a posição da China de que "não há vencedores em uma guerra comercial", enquanto os apelos da comunidade internacional para... 08.05.2025, Sputnik Brasil

2025-05-08T09:37-0300

2025-05-08T09:38-0300

panorama internacional

política

política internacional

ásia e oceania

china

eua

negociações

tarifas

comércio

guerra comercial

https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e7/0a/19/31061128_0:160:3072:1888_1920x0_80_0_0_0447f60c269729f4a54c27cb642a2635.jpg

O jornal relata que, na manhã de quarta-feira (7), o Ministério das Relações Exteriores da China anunciou que He Lifeng, membro do Bureau Político do Comitê Central do Partido Comunista da China e vice-primeiro-ministro do Conselho de Estado, vai visitar a Suíça de 9 a 12 de maio. Durante a visita, ele deve se reunir com os EUA.O porta-voz do ministério observou que Washington expressou repetidamente seu desejo de negociar com a China nos últimos dias, e que as negociações vão ser realizadas a pedido dos EUA, apesar das declarações da Casa Branca de que caberia ao gigante asiático sinalizar a disposição de sentar e discutir a guerra tarifária lançada pelo presidente Donald Trump.A esse respeito, o jornal observa que, nas últimas semanas, os Estados Unidos têm repetidamente insinuado possíveis ajustes nas medidas tarifárias impostas a Pequim e expressado sua disposição de dialogar sobre tarifas e questões relacionadas por meio de múltiplos canais.Por exemplo, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que as tarifas seriam substancialmente reduzidas assim que um acordo fosse alcançado com o governo chinês, enquanto o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, reconheceu que altas tarifas de importação equivalem a um embargo, admitindo que essa política comercial, em sua forma atual, não é sustentável.As repetidas flutuações dos EUA contrastam com a atitude da China, afirma o jornal, que tem mantido uma postura responsável e firme em relação às relações bilaterais e ao mundo. Embora a firme oposição da China ao abuso tarifário dos EUA não tenha mudado, sua disposição para dialogar com os EUA é, por si só, um sinal de boa vontade e sinceridade, observa.No entanto, o jornal alerta que a chave para que essas negociações alcancem progressos substanciais reside na capacidade dos Estados Unidos de demonstrar "sinceridade" e se envolver com a China com base no respeito mútuo e na consulta igualitária."O mundo inteiro acompanha de perto as negociações entre a China e os Estados Unidos, e os países observam tanto suas ações quanto suas palavras. Ações referem-se às medidas substanciais que os Estados Unidos tomarão. Se os Estados Unidos desejam resolver problemas por meio de negociação, devem abordar as graves consequências negativas que as medidas tarifárias unilaterais tiveram para si próprios e para o mundo", observa.

https://noticiabrasil.net.br/20250507/china-e-eua-anunciam-reuniao-no-fim-de-semana-na-suica-para-negociar-tarifas-39417038.html

china

washington

pequim

Sputnik Brasil

contato.br@sputniknews.com

+74956456601

MIA „Rossiya Segodnya“

252

2025

Sputnik Brasil

contato.br@sputniknews.com

+74956456601

MIA „Rossiya Segodnya“

252

notícias

br_BR

Sputnik Brasil

contato.br@sputniknews.com

+74956456601

MIA „Rossiya Segodnya“

252

1920

1080

true

1920

1440

true

https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e7/0a/19/31061128_171:0:2902:2048_1920x0_80_0_0_66a4adef98a6205f6de6c682dc9da6e5.jpg

1920

true

Sputnik Brasil

contato.br@sputniknews.com

+74956456601

MIA „Rossiya Segodnya“

252

Sputnik Brasil

política, política internacional, ásia e oceania, china, eua, negociações, tarifas, comércio, guerra comercial, donald trump, global times, ministério das relações exteriores da china, washington, pequim

Mídia: se EUA querem negociar, devem enfrentar as 'graves consequências' de sua política tarifária

09:37 08.05.2025 (atualizado: 09:38 08.05.2025)

Bandeiras dos EUA e da China tremulam no parque Genting Snow, antes dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022. Zhangjiakou, China, 2 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 08.05.2025

Um número crescente de países apoia a posição da China de que "não há vencedores em uma guerra comercial", enquanto os apelos da comunidade internacional para que Washington reconsidere sua política tarifária estão crescendo, relata o Global Times em editorial.

O porta-voz do ministério observou que Washington expressou repetidamente seu desejo de negociar com a China nos últimos dias, e que as negociações vão ser realizadas a pedido dos EUA, apesar das declarações da Casa Branca de que caberia ao gigante asiático sinalizar a disposição de sentar e discutir a guerra tarifária lançada pelo presidente Donald Trump.

"Embora as próximas reuniões entre a China e os Estados Unidos tenham gerado grandes expectativas, elas também escondem uma disputa estratégica: a disposição dos Estados Unidos de abandonar sua mentalidade de guerra tarifária e abordar genuinamente as questões econômicas e comerciais com um espírito de igualdade, respeito e benefício mútuo, o que vai testar a sinceridade e a integridade de Washington", diz a publicação.

A esse respeito, o jornal observa que, nas últimas semanas, os Estados Unidos têm repetidamente insinuado possíveis ajustes nas medidas tarifárias impostas a Pequim e expressado sua disposição de dialogar sobre tarifas e questões relacionadas por meio de múltiplos canais.

Por exemplo, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que as tarifas seriam substancialmente reduzidas assim que um acordo fosse alcançado com o governo chinês, enquanto o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, reconheceu que altas tarifas de importação equivalem a um embargo, admitindo que essa política comercial, em sua forma atual, não é sustentável.

Uma bandeira americana hasteada ao lado do emblema nacional chinês fora do Grande Salão do Povo em Pequim - Sputnik Brasil, 1920, 07.05.2025

Panorama internacional

China e EUA anunciam reunião no fim de semana na Suíça para negociar tarifas

7 de maio, 01:29

"Essas declarações refletem a ansiedade estratégica e o conflito interno de Washington. Por um lado, busca obter benefícios por meio de pressão máxima. Por outro, teme desmantelar completamente o progresso da globalização, o que poderia causar danos irreparáveis à economia norte-americana", explica o artigo.

As repetidas flutuações dos EUA contrastam com a atitude da China, afirma o jornal, que tem mantido uma postura responsável e firme em relação às relações bilaterais e ao mundo. Embora a firme oposição da China ao abuso tarifário dos EUA não tenha mudado, sua disposição para dialogar com os EUA é, por si só, um sinal de boa vontade e sinceridade, observa.

"Esta decisão foi tomada após uma avaliação cuidadosa das mensagens dos EUA e levando plenamente em consideração as expectativas globais, os interesses nacionais da China e as demandas das indústrias e consumidores norte-americanos. É também uma decisão tomada sob a perspectiva mais ampla de salvaguardar as relações China–EUA em geral e garantir a estabilidade econômica global", acrescenta o editorial.

No entanto, o jornal alerta que a chave para que essas negociações alcancem progressos substanciais reside na capacidade dos Estados Unidos de demonstrar "sinceridade" e se envolver com a China com base no respeito mútuo e na consulta igualitária.

"O mundo inteiro acompanha de perto as negociações entre a China e os Estados Unidos, e os países observam tanto suas ações quanto suas palavras. Ações referem-se às medidas substanciais que os Estados Unidos tomarão. Se os Estados Unidos desejam resolver problemas por meio de negociação, devem abordar as graves consequências negativas que as medidas tarifárias unilaterais tiveram para si próprios e para o mundo", observa.

Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!

Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a conteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.

Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).