https://noticiabrasil.net.br/20250519/tentativa-de-golpe-testemunhas-falam-em-possiveis-intromissoes-da-prf-nas-eleicoes-de-2022-39588124.html
Tentativa de golpe: testemunhas falam em possíveis intromissões da PRF nas eleições de 2022
Tentativa de golpe: testemunhas falam em possíveis intromissões da PRF nas eleições de 2022
Sputnik Brasil
Em depoimentos prestados nesta segunda-feira (19) à Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), testemunhas alegaram possíveis intromissões da Polícia... 19.05.2025, Sputnik Brasil
2025-05-19T19:37-0300
2025-05-19T19:37-0300
2025-05-21T17:07-0300
notícias do brasil
jair bolsonaro
alexandre de moraes
luiz inácio lula da silva
polícia rodoviária federal (prf)
supremo tribunal federal (stf)
brasil
stf
tentativa de golpe
golpe de estado
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e7/05/1a/28999255_0:160:3072:1888_1920x0_80_0_0_225b48c98bbf8a68896b7773e765e393.jpg
Adiel Pereira Alcântara, ex-coordenador de inteligência da PRF, disse em seu depoimento que ouviu uma ordem do então diretor de operações da polícia rodoviária, Djairlon Henrique Moura, para que a inteligência da instituição reforçasse as abordagens em ônibus e vans durante as eleições presidenciais de 2022.A testemunha afirmou ao ministro do Supremo Alexandre de Moraes, que presidiu a audiência, que a chefia da PRF orientava que os subordinados deveriam "tomar um lado". Outra testemunha de acusação a falar sobre a atuação da PRF foi Clebson Ferreira de Paula Vieira, ex-analista de inteligência da Coordenação-Geral de Inteligência do Ministério da Justiça. De acordo com o ex-servidor, ele recebeu encomendas de estudos sobre a distribuição de agentes da Polícia Rodoviária Federal às vésperas do segundo turno do pleito.Conforme disse no depoimento, a então secretária de Segurança Pública da pasta, Marília Ferreira de Alencar, teria pedido a ele que analisasse os dados de concentração de votos acima de 75%, tanto para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quanto para o então presidente, Jair Bolsonaro (PL). Outro pedido feito pela chefe foi uma análise de possíveis correlações entre votos recebidos por Lula e áreas dominadas pela facção Comando Vermelho (CV).A Moraes, ele afirmou que suspeitou que as ordens recebidas pela chefia poderiam ser usadas para fins eleitorais.Vieira e Alcântara são 2 das 81 testemunhas que deverão ser ouvidas pelo STF nas próximas semanas, em nova fase do julgamento sobre a tentativa de um golpe de Estado no Brasil.'Ou o senhor falseou na polícia ou está falseando aqui', disse Moraes a generalO general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército, também foi ouvido nesta segunda-feira (19) e enquadrado por Alexandre de Moraes durante seu depoimento.Ao ser questionado pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, sobre o almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, ter participado do plano de tentativa de golpe de Estado, Gomes afirmou que "Almir Garnier apenas demonstrou, vamos dizer assim, o respeito ao comandante em chefe das Forças Armadas. Não interpretei como qualquer tipo de conluio". O general também comentou os demais presentes. "O brigadeiro [Carlos de Almeida Baptista Júnior, ex-comandante da Força Aérea Brasileira, FAB] foi contrário a qualquer coisa naquele momento. Que eu me lembre o que o ministro da Defesa [Paulo Sérgio Oliveira] fez foi ficar calado." Sobre si mesmo, afirmou que "estava focado na minha lealdade de ser franco ao ex-presidente".À Polícia Federal, o ex-comandante do Exército relatou um encontro entre os chefes das Forças Armadas e Bolsonaro no dia 7 de dezembro de 2022, quando o então presidente mostrou a versão de um documento para instalar um decreto de estado de defesa para apurar possíveis irregularidades nas eleições.Freire Gomes confirmou que participou do encontro, mas que o documento foi apresentado "apenas como informação", para que eles estivessem a par de um estudo que estava sendo desenvolvido por Bolsonaro, e que o presidente não demandou a opinião dos chefes das Forças Armadas.
https://noticiabrasil.net.br/20250327/nao-e-o-homem-que-esta-sendo-julgado-e-um-golpe-de-estado-diz-lula-apos-bolsonaro-virar-reu-38977407.html
brasil
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2025
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e7/05/1a/28999255_171:0:2902:2048_1920x0_80_0_0_db6207b9a049986a545fa294b5bbd263.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
jair bolsonaro, alexandre de moraes, luiz inácio lula da silva, polícia rodoviária federal (prf), supremo tribunal federal (stf), brasil, stf, tentativa de golpe, golpe de estado, golpe, comando vermelho (cv)
jair bolsonaro, alexandre de moraes, luiz inácio lula da silva, polícia rodoviária federal (prf), supremo tribunal federal (stf), brasil, stf, tentativa de golpe, golpe de estado, golpe, comando vermelho (cv)
Tentativa de golpe: testemunhas falam em possíveis intromissões da PRF nas eleições de 2022
19:37 19.05.2025 (atualizado: 17:07 21.05.2025) Em depoimentos prestados nesta segunda-feira (19) à Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), testemunhas alegaram possíveis intromissões da Polícia Rodoviária Federal (PRF) nas eleições de 2022.
Adiel Pereira Alcântara, ex-coordenador de inteligência da PRF, disse em seu depoimento que ouviu uma ordem do então diretor de operações da polícia rodoviária, Djairlon Henrique Moura, para que a inteligência da instituição reforçasse as abordagens em ônibus e vans durante as eleições presidenciais de 2022.
A testemunha
afirmou ao ministro do Supremo Alexandre de Moraes, que presidiu a audiência, que
a chefia da PRF orientava que os subordinados deveriam "tomar um lado".
Outra testemunha de acusação a falar sobre a atuação da PRF foi Clebson Ferreira de Paula Vieira, ex-analista de inteligência da Coordenação-Geral de Inteligência do Ministério da Justiça. De acordo com o ex-servidor, ele recebeu encomendas de estudos sobre a distribuição de agentes da Polícia Rodoviária Federal às vésperas do segundo turno do pleito.
Conforme disse no depoimento, a então secretária de Segurança Pública da pasta, Marília Ferreira de Alencar, teria pedido a ele que analisasse os dados de concentração de votos acima de 75%, tanto para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quanto para o então presidente, Jair Bolsonaro (PL). Outro pedido feito pela chefe foi uma análise de possíveis correlações entre votos recebidos por Lula e áreas dominadas pela facção Comando Vermelho (CV).
A Moraes, ele afirmou que suspeitou que as ordens recebidas pela chefia poderiam ser usadas para fins eleitorais.
Vieira e Alcântara são 2 das 81 testemunhas que deverão ser ouvidas pelo STF nas próximas semanas, em nova fase do julgamento sobre a
tentativa de um golpe de Estado no Brasil.
'Ou o senhor falseou na polícia ou está falseando aqui', disse Moraes a general
O general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército, também foi ouvido nesta segunda-feira (19) e enquadrado por Alexandre de Moraes durante seu depoimento.
Ao ser questionado pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, sobre o almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, ter participado do plano de tentativa de golpe de Estado, Gomes afirmou que "Almir Garnier apenas demonstrou, vamos dizer assim, o respeito ao comandante em chefe das Forças Armadas. Não interpretei como qualquer tipo de conluio".
O general também comentou os demais presentes. "O brigadeiro [Carlos de Almeida Baptista Júnior, ex-comandante da Força Aérea Brasileira, FAB] foi contrário a qualquer coisa naquele momento. Que eu me lembre o que o ministro da Defesa [Paulo Sérgio Oliveira] fez foi ficar calado." Sobre si mesmo, afirmou que "estava focado na minha lealdade de ser franco ao ex-presidente".
Moraes, por sua vez, repreendeu o general. "Se mentiu na polícia, tem que dizer que mentiu na polícia. Agora não pode perante o STF. Solicito que, antes de responder, pense bem, porque Vossa Senhoria afirmou na polícia que o depoente [o próprio general Freire Gomes] e o brigadeiro Baptista Júnior afirmaram de forma contundente sua discordância em relação ao conteúdo exposto."
À Polícia Federal, o ex-comandante do Exército relatou um
encontro entre os chefes das Forças Armadas e Bolsonaro no dia 7 de dezembro de 2022, quando o então presidente mostrou a versão de um documento para instalar um decreto de estado de defesa para apurar possíveis irregularidades nas eleições.
Freire Gomes confirmou que participou do encontro, mas que o documento foi apresentado "apenas como informação", para que eles estivessem a par de um estudo que estava sendo desenvolvido por Bolsonaro, e que o presidente não demandou a opinião dos chefes das Forças Armadas.
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!
Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a conteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.
Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).