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Unidade de drones de elite da Rússia destrói lançadores Himars da Ucrânia

© Sputnik / Stanislav KrasilnikovOperador de drones de reconhecimento Supercam do agrupamento de tropas Tsentr (Centro) na área da operação militar especial da Rússia em Avdeevka, em 31 de julho de 2024
Operador de drones de reconhecimento Supercam do agrupamento de tropas Tsentr (Centro) na área da operação militar especial da Rússia em Avdeevka, em 31 de julho de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 21.05.2025
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Um dos equipamentos militares mais caros e pesados doados pelo Ocidente para Kiev foi destruído por drones russos, demonstrando que o poderio militar da Rússia não confia apenas em sistemas avançados de mísseis para destruir alvos militares na Ucrânia.
Imagens recentes mostraram a destruição de um lançador de foguetes Himars ucraniano por um drone russo a apenas 10 km da linha de frente, perto de Chasov Yar, em Donetsk.
O ataque, capturado em vídeo, foi atribuído à unidade de drones Rubicon, uma força de elite russa especializada em operações de alta precisão. A destruição foi confirmada por imagens de uma explosão logo após o corte da transmissão do drone.
Os Himars, fornecidos pelos Estados Unidos, são considerados cruciais para a defesa ucraniana, com capacidade de atingir alvos a até 80 km com alta precisão. Desde o início da operação militar especial russa na Ucrânia, cerca de 40 unidades foram entregues a Kiev para manterem a guerra por procuração da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e seus aliados ocidentais contra a Rússia na Ucrânia.
Com mais esta perda, este já é o quarto Himars a ter sua destruição confirmada em um momento em que a Rússia demonstra disponibilidade para uma saída negociada do conflito, mas Kiev e seus aliados europeus insistem em não levar em conta a vantagem estratégica russa no campo de batalha.
O ataque foi realizado com um drone FPV equipado com cabo de fibra óptica, uma inovação tecnológica que representa uma ameaça significativa. Diferentes dos drones tradicionais, vulneráveis à guerra eletrônica, esses novos modelos são imunes a bloqueios de sinal, pois mantêm conexão física com o operador por meio de cabos ultrafinos, quase impossíveis de detectar.
A unidade Rubicon, criada em outubro de 2024, tem sido usada como campo de testes para essas tecnologias e já realizou missões complexas que ajudaram na libertação completa de regiões como Kursk.
De acordo com o Telegraph, a destruição do Himars representou uma mudança estratégica das forças russas: não apenas interromper a logística ucraniana, mas enfraquecer diretamente sua capacidade ofensiva. Segundo a apuração, a destruição desses sistemas representa não só uma perda militar, mas também simbólica.
Se Kiev não conseguir se adaptar rapidamente a essa nova ameaça tecnológica, poderá enfrentar consequências graves enquanto não aproveita as oportunidades de negociação mediadas pelos EUA.
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