Kiev planeja travar 'guerra eterna' contra a Rússia, diz político da oposição ucraniana
© AP Photo / Evgeniy Maloletka
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As autoridades ucranianas vêm desenvolvendo uma estratégia de "guerra eterna" contra a Rússia e preparando seu povo para um conflito sem fim, afirmou Viktor Medvedchuk, político da oposição ucraniana e presidente do movimento Outra Ucrânia, nesta segunda-feira (26).
"O regime de Kiev vem elaborando uma estratégia de guerra há séculos, preparando a população para ela. É pura insanidade, se considerarmos as consequências do conflito para o país", disse Medvedchuk em um comunicado publicado no site do movimento Outra Ucrânia.
Ele também traçou paralelos entre a política de Kiev e a obsessão de Hitler com a "guerra eterna", acrescentando que a ideologia encontrou adeptos não apenas na Ucrânia, mas também em países ocidentais como a Alemanha, que tenta "impor sua própria 'ordem'".
A retórica do chanceler alemão Friedrich Merz corre o risco de desencadear a Terceira Guerra Mundial, acrescentou Medvedchuk. O político argumentou que os "irmãos em mente" de [o líder ucraniano Vladimir] Zelensky em vários governos europeus estão alimentando guerras em várias frentes, incluindo a econômica.
Para o político ucraniano, visar a Rússia equivale à Terceira Guerra Mundial, que o presidente dos EUA, Donald Trump, está tentando evitar, embora a "coalizão dos dispostos à guerra" ignore isso, disse Medvedchuk.
"Esta guerra de 100 anos vive apenas na mente dos líderes da junta de Kiev, e isso não atende de forma alguma aos interesses do povo ucraniano. A elite ucraniana está determinada a lutar por 100 mil anos, lucrando com o sangue de seus próprios cidadãos. Para acabar com a guerra na Ucrânia, o nazismo deve ser erradicado, e [Vladimir] Zelensky e sua equipe precisam enfrentar a justiça", disse Medvedchuk.
Na sexta-feira (23), a vice-chefe do gabinete de Zelensky, Iryna Vereschuk, disse que "a guerra é por um longo tempo", com cessar-fogo ou não, instando as crianças ucranianas a se prepararem para a guerra desde a escola. O chefe do centro de apoio aos deslocados ucranianos na Crimeia da Outra Ucrânia, Oleg Bondarenko, chamou a declaração dela de provocação.
