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Aliança EUA-Japão-Austrália-Filipinas custaria caro para segurança na Ásia-Pacífico, dizem analistas
Aliança EUA-Japão-Austrália-Filipinas custaria caro para segurança na Ásia-Pacífico, dizem analistas
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Segundo o ex-secretário adjunto de Defesa dos EUA para o Indo-Pacífico, Ely Ratner, a "crescente ameaça chinesa" obriga o surgimento de uma aliança formal para... 03.06.2025, Sputnik Brasil
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Ely Ratner, ex-secretário adjunto de Defesa dos EUA para o Indo-Pacífico, defendeu a criação de um pacto de defesa coletivo entre Estados Unidos, Japão, Austrália e Filipinas para conter a crescente influência da China na Ásia. Em artigo na Foreign Affairs, ele argumenta que Pequim está próxima de remodelar a ordem regional à força.Durante o Diálogo de Shangri-La, os ministros da Defesa dos quatro países se reuniram e reforçaram sua proximidade estratégica. No entanto, o secretário de Defesa das Filipinas, Gilberto Teodoro, expressou ceticismo quanto a uma aliança formal, citando divergências de interesses entre os países do Sudeste Asiático.Ratner acredita que três fatores tornam o pacto viável: maior alinhamento entre os aliados dos EUA, cooperação militar sem precedentes e crescente demanda por contribuições à segurança regional.Apesar disso, especialistas alertam para desafios práticos. Don McLain Gill, professor nas Filipinas, considera a proposta mais realista que a "OTAN asiática", mas ressalta que países como a Austrália precisam equilibrar segurança e laços econômicos com a China.Gill também destaca que o escopo do pacto deve ser bem definido, especialmente se envolver Taiwan, o que poderia gerar obrigações militares para Japão e Austrália. Já Julio Amador, analista filipino, alerta que a proposta pode gerar resistência regional e provocar reações duras de Pequim.Amador reconhece, porém, a importância estratégica das Filipinas e os possíveis benefícios em termos de modernização militar. Ainda assim, ele adverte que Manila deve avaliar cuidadosamente os custos e responsabilidades de se envolver em um pacto de defesa mais amplo.
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Aliança EUA-Japão-Austrália-Filipinas custaria caro para segurança na Ásia-Pacífico, dizem analistas
09:42 03.06.2025 (atualizado: 09:59 03.06.2025) Segundo o ex-secretário adjunto de Defesa dos EUA para o Indo-Pacífico, Ely Ratner, a "crescente ameaça chinesa" obriga o surgimento de uma aliança formal para preservar a ordem regional e segurança no Indo-Pacífico, porém especialistas alertam contra uma "OTAN asiática" que levaria a uma reação da China.
Ely Ratner, ex-secretário adjunto de Defesa dos EUA
para o Indo-Pacífico, defendeu a criação de um
pacto de defesa coletivo entre Estados Unidos, Japão, Austrália e Filipinas para conter a crescente influência da China na Ásia. Em
artigo na Foreign Affairs, ele argumenta que Pequim está próxima de remodelar a ordem regional à força.
Durante o Diálogo de Shangri-La, os ministros da Defesa dos quatro países se reuniram e reforçaram sua proximidade estratégica. No entanto, o secretário de Defesa das Filipinas, Gilberto Teodoro,
expressou ceticismo quanto a uma aliança formal, citando divergências de interesses entre os países do
Sudeste Asiático.
Ratner acredita que três fatores tornam o pacto viável: maior alinhamento entre os aliados dos EUA, cooperação militar sem precedentes e crescente demanda por contribuições à segurança regional.
Apesar disso, especialistas alertam para desafios práticos. Don McLain Gill, professor nas Filipinas, considera a proposta mais realista que a "
OTAN asiática", mas ressalta que países como a Austrália
precisam equilibrar segurança e laços econômicos com a China.
Gill também destaca que o escopo do pacto deve ser bem definido, especialmente se envolver Taiwan, o que
poderia gerar obrigações militares para Japão e Austrália. Já Julio Amador, analista filipino, alerta que a proposta pode gerar
resistência regional e provocar reações duras de Pequim.
Amador reconhece, porém, a importância estratégica das Filipinas e os possíveis benefícios em termos de
modernização militar. Ainda assim, ele adverte que Manila deve avaliar cuidadosamente os
custos e responsabilidades de se envolver em um pacto de defesa mais amplo.
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