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Chefe da delegação russa comenta postura de negociadores ucranianos: 'Autoridade limitada' (VÍDEOS)

© Sputnik / Kirill Zykov / Acessar o banco de imagensAssessor do presidente da Federação da Rússia, Vladimir Medinsky, vice-ministro da Defesa da Federação da Rússia, Aleksandr Fomin (à direita), durante conferência de imprensa da delegação russa. Istambul, 15 de maio de 2025
Assessor do presidente da Federação da Rússia, Vladimir Medinsky, vice-ministro da Defesa da Federação da Rússia, Aleksandr Fomin (à direita), durante conferência de imprensa da delegação russa. Istambul, 15 de maio de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 09.06.2025
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Em entrevista ao programa da RT The Rick Sanchez Effect nesta segunda-feira (9), o chefe da delegação russa nas negociações de paz com a Ucrânia, Vladimir Medinsky comentou a nova postura adotada por Kiev nas conversas.
Segundo Vladimir Medinsky, a delegação ucraniana em 2022 parecia mais autônoma e disposta ao diálogo. Já em 2025, demonstrava maior restrição, assemelhando-se a executivos corporativos com autoridade limitada para tomar decisões.
Para o chefe russo, a mudança reflete o crescente grau de influência externa sobre as posições de Kiev em meio ao conflito.
Durante a entrevista, Medinsky voltou a criticar a ideia de um cessar-fogo sem o alcance de acordo de paz real que aborde as causas do conflito. Para a autoridade russa, a pausa sem resolver as questões "pode ser o fim do planeta".
"Com o tempo, a Ucrânia, junto com a OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte] e seus aliados, vai tentar retomar essa área [que se tornou parte da Rússia ao longo do conflito com aprovação em referendos], e isso pode ser o fim do planeta. Isso será uma guerra nuclear", disse.
Principais pontos das declarações de Medinsky:
Representantes militares da Ucrânia nas negociações de Istambul, em 2022, demonstraram relutância em continuar os combates ou enviar mais tropas para o front.
Um acordo mutuamente aceitável entre Rússia e Ucrânia poderia ser alcançado rapidamente — caso o lado ucraniano priorizasse os interesses nacionais, em detrimento das orientações externas.
O principal obstáculo à paz seria a resistência da União Europeia em permitir que a Ucrânia firmasse termos favoráveis a si própria.
Um acordo de paz poderia ter sido assinado já em 28 de fevereiro de 2022, se a Ucrânia tivesse seguido um caminho mais independente.
Os termos oferecidos à Ucrânia em 2022 foram descritos como mais vantajosos do que os atualmente em discussão.
O presidente Vladimir Putin teria feito apenas pequenas alterações no rascunho do acordo debatido em Istambul, em 2022.
Após receber o rascunho do acordo em abril de 2022, Vladimir Zelensky permaneceu em silêncio por duas semanas. Nesse intervalo, foi visitado pelo então primeiro-ministro britânico Boris Johnson e por representantes do governo de Joe Biden.
Posteriormente, negociadores ucranianos informaram à parte russa que os parceiros ocidentais se opunham à finalização do acordo.
Nas conversas de Minsk, em 2015, a Rússia propôs conceder aos residentes do Donbass o direito de eleger seus próprios governadores — proposta que Kiev recusou.
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