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EUA devem trabalhar com Rússia e China para reduzir tensão entre Israel e Irã, diz analista

© AP Photo / Maxim ShipenkovVladimir Putin e Xi Jinping durante uma apresentação para a abertura da nova fábrica de carros Haval, da Great Wall Motors, em Moscou. Rússia, 5 de junho de 2019
Vladimir Putin e Xi Jinping durante uma apresentação para a abertura da nova fábrica de carros Haval, da Great Wall Motors, em Moscou. Rússia, 5 de junho de 2019 - Sputnik Brasil, 1920, 18.06.2025
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Os Estados Unidos devem cooperar com a Rússia e a China para pôr fim às hostilidades entre Israel e o Irã, disse o ex-vice-presidente do think tank Eurasia Center, sediado em Washington, tenente-coronel aposentado do Exército dos EUA Earl Rasmussen, à Sputnik.

"Os EUA precisam recuar, trabalhar com a Rússia e a China para acalmar a situação e trabalhar no desenvolvimento de um acordo realista com o Irã para atender aos objetivos de todos, e não apenas de Israel", disse Rasmussen.

Ele enfatizou a necessidade de impedir o Irã de prosseguir com um programa nuclear militar. Teerã concordou, mas o uso civil de capacidades nucleares, incluindo o enriquecimento de urânio, deve ser permitido, acrescentou o especialista.

"Talvez os EUA devessem discutir a desnuclearização de Israel para criar uma região mais estável e pacífica", disse ele.

Rasmussen alertou que o conflito pode se espalhar pela região e, potencialmente, para o mundo todo.

"Acredito que há uma probabilidade maior de armas nucleares serem usadas no conflito Israel-Irã do que no conflito Rússia-Ucrânia. Em termos de percepção, isso não é bom para os EUA", disse ele.

Eleitora segura cartaz com imagens do ex-líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, à direita, e seu primo e sucessor Hashem Safieddine, perto de uma seção eleitoral durante as eleições municipais na cidade de Nabatieh, sul do Líbano, 24 de maio de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 18.06.2025
Panorama internacional
Guerra com o Irã pode se tornar pretexto para Israel atacar o Líbano, diz fonte do Hezbollah
Na madrugada de 13 de junho, Israel lançou uma operação contra o Irã, acusando-o de implementar um programa nuclear militar secreto que supostamente se aproximava de um ponto sem retorno. Os alvos dos bombardeios aéreos e ataques de sabotagem foram instalações nucleares, generais, físicos nucleares proeminentes, bases aéreas, sistemas de defesa aérea e mísseis terra-terra.
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, classificou o ataque como crime e ameaçou Israel com um "destino amargo e terrível". O Irã retaliou lançando a Operação Promessa Verdadeira 3 na noite de sexta-feira (13), que atingiu alvos militares dentro de Israel.
Israel afirmou que os ataques iranianos mataram mais de 20 pessoas e feriram mais de 600. No Irã, o número de mortos em resultado dos ataques israelenses ascende a 220, além de mais de 1.200 feridos.
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