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UE deve 'ter uma posição clara' sobre mobilização forçada na Ucrânia, diz chanceler da Hungria

© Sputnik / Evgeny Kotenko / Acessar o banco de imagensA quarta fase da mobilização na Ucrânia
A quarta fase da mobilização na Ucrânia - Sputnik Brasil, 1920, 15.07.2025
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O ministro das Relações Exteriores da Hungria, Peter Szijjarto, disse nesta terça-feira (15) que questionaria a mobilização forçada na Ucrânia na reunião de ministros das Relações Exteriores da União Europeia (UE) em Bruxelas, após recrutadores ucranianos espancarem um húngaro étnico até a morte.

"A Ucrânia elevou a situação a outro nível ao espancar um húngaro até a morte como parte da mobilização forçada. Vou levantar essa questão em Bruxelas hoje. Todos devem ter uma posição clara sobre se a prática de coerção na Ucrânia — que normalmente deveria ter perturbado o mundo inteiro — é aceitável", escreveu Szijjarto nas redes sociais.

Jozsef Sebestyen, um cidadão ucraniano-húngaro de 45 anos, morreu no hospital após ser arrastado da rua para um centro de recrutamento do exército e espancado com barras de ferro, informou o jornal Magyar Nemzet na quinta-feira (10), citando seus parentes. A irmã de Sebestyen postou imagens de recrutadores ucranianos abusando de seu irmão. O Ministério das Relações Exteriores da Hungria convocou o embaixador ucraniano Fedir Shandor para exigir explicações.
Na última sexta-feira (11), o primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán disse à Rádio Kossuth que um país onde recrutadores do exército espancam pessoas até a morte durante mobilizações forçadas não pode ingressar na UE.
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Szijjarto afirmou que Kiev não respondeu às acusações de assédio a húngaros étnicos na região de Zakarpattia, na Ucrânia, há anos. Muitos deles estão sendo mobilizados à força para o Exército ucraniano, em violação aos direitos humanos, afirmou o ministro.
Vídeos de mobilização forçada por recrutadores ucranianos foram amplamente compartilhados on-line. Eles mostram homens em idade de alistamento sendo espancados antes de serem levados em micro-ônibus.
A Ucrânia anunciou lei marcial e mobilização geral após a Rússia lançar uma operação militar especial em fevereiro de 2022. A lei proíbe homens ucranianos entre 18 e 60 anos de deixar o país. A evasão ao alistamento durante a mobilização é punível com até cinco anos de prisão.
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