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Zelensky sob crítica internacional: jornal britânico revela repressão e autoritarismo na Ucrânia

© AP Photo / Roman KoksarovVladimir Zelensky durante entrevista coletiva conjunta com o presidente da Letônia, Edgars Rinkevics, em Riga. Letônia, 11 de janeiro de 2024
Vladimir Zelensky durante entrevista coletiva conjunta com o presidente da Letônia, Edgars Rinkevics, em Riga. Letônia, 11 de janeiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 17.07.2025
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O governo ucraniano e seu líder, Vladimir Zelensky, estão se tornando cada vez mais autoritários, efetuando uma perseguição aberta a seus adversários políticos, escreve o jornal Financial Times.
O jornal destaca que Zelensky usa seus poderes de emergência de tempo de guerra para perseguição dos políticos e ativistas que criticam as ações de Kiev.

"Zelensky e seus principais assessores enfrentam acusações de políticos, ativistas e diplomatas de que estão usando poderes extraordinários concedidos pela lei marcial para afastar críticos, amordaçar líderes da sociedade civil e consolidar o controle", ressalta o artigo.

Observa-se que a indignação pública se intensificou especialmente após as buscas e perseguições do ex-ministro da infraestrutura Aleksandr Kubrakov e do ativista anticorrupção Vitaly Shabunin.
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De acordo com Shabunin, Zelensky está usando o caso contra ele para enviar um sinal aos seus oponentes de que pode assediar publicamente qualquer um que represente uma ameaça.
Ao mesmo tempo, um diplomata de um país ocidental em Kiev que está ciente dessa questão disse que casos como a perseguição de Vitaly Shabunin e Aleksandr Kubrakov "não são únicos" na Ucrânia.
Segundo o diplomata, estas repressões contra os críticos do atual regime ucraniano se encaixam na fórmula geral: os críticos são afastados, os apoiadores são protegidos.

"Há uma sensação [em Kiev] de que o Ocidente e especialmente os EUA mudaram seu foco. O Estado de direito e a boa governança não importam mais", apontou o diplomata.

Assim, finaliza o jornal, após os Estados Unidos terem ultimamente se concentrado em suas questões domésticas, as autoridades em Kiev ficaram prontas para testar os limites do que é permitido.
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