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Em retaliação à decisão da PF, gestão Trump proíbe entrada de Moraes e ministros do STF nos EUA
Em retaliação à decisão da PF, gestão Trump proíbe entrada de Moraes e ministros do STF nos EUA
Sputnik Brasil
Em um movimento visto por especialistas como uma "retaliação à PF", o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rúbio, anunciou, nesta sexta-feira (18), a... 18.07.2025, Sputnik Brasil
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Na sua decisão, Rúbio considera que a Corte criou um complexo de perseguição e censura contra o ex-presidente Jair Bolsonaro — este, defendido com bastante frequência nos últimos dias pelo presidente norte-americano. Especialistas e até o próprio presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já retrucaram as defesas de Trump a favor de Bolsonaro. Inclusive, o chefe do Executivo brasileiro afirmou recentemente que se Trump, após ter incitado a invasão do Capitólio e questionado as eleições das quais saiu derrotado, estivesse no Brasil, passaria por uma investigação e não silenciaria o judiciário como fez em território norte-americano.Trump e BolsonaroAo longo da semana, Donald Trump voltou a se posicionar em defesa de Jair Bolsonaro.Questionado por jornalistas na Casa Branca, ele afirmou que, apesar de não ser amigo pessoal, conhece Bolsonaro e o considera um líder que atuou com firmeza em prol de seu país.A declaração veio após a Procuradoria-Geral da República (PGR) pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) a condenação de Bolsonaro por três crimes: tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e participação em organização criminosa.Os crimes vêm na esteira da trama para tentar impedir a posse de Lula em 2022, que, de acordo com a PGR, tem Bolsonaro como protagonista e contou com o apoio de militares. O ex-presidente nega envolvimento.A Polícia Federal, cumprindo uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), realizou, na manhã desta sexta-feira (18), uma operação que teve como alvo endereços ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro.O ministro do STF Alexandre de Moraes impôs uma série de medidas cautelares, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica, a proibição de contato com investigados da Justiça, diplomatas estrangeiros ou embaixadores e a impedição do uso de redes sociais. Moraes também impediu que Jair se comunique com o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), seu filho, que está nos Estados Unidos há algumas semanas, agindo em defesa do pai.
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Em retaliação à decisão da PF, gestão Trump proíbe entrada de Moraes e ministros do STF nos EUA
20:34 18.07.2025 (atualizado: 22:37 18.07.2025) Em um movimento visto por especialistas como uma "retaliação à PF", o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rúbio, anunciou, nesta sexta-feira (18), a suspensão do visto do ministro Alexandre de Moraes e outros membros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Na sua decisão, Rúbio considera que a Corte criou um complexo de perseguição e censura contra o ex-presidente Jair Bolsonaro — este, defendido com bastante frequência nos últimos dias pelo presidente norte-americano. Especialistas e até o próprio presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já retrucaram as defesas de Trump a favor de Bolsonaro.
Inclusive, o chefe do Executivo brasileiro afirmou recentemente que se Trump, após ter incitado
a invasão do Capitólio e questionado as eleições das quais saiu derrotado, estivesse no Brasil, passaria por uma investigação e não silenciaria o judiciário como fez em território norte-americano.
Ao longo da semana,
Donald Trump voltou a se posicionar em defesa de Jair Bolsonaro.
Questionado por jornalistas na Casa Branca, ele afirmou que, apesar de não ser amigo pessoal, conhece Bolsonaro e o considera um líder que atuou com firmeza em prol de seu país.
"Não é como se ele fosse meu amigo. Ele é alguém que eu conheço. Sei que ele representa milhões de brasileiros, são ótimas pessoas. Ele ama o país e lutou muito por essas pessoas. E eles querem prendê-lo. Acho que isso é uma caça às bruxas e acho muito lamentável."
A declaração veio após a
Procuradoria-Geral da República (PGR) pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) a
condenação de Bolsonaro por três crimes: tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e participação em organização criminosa.
Os crimes vêm na esteira da trama para tentar impedir a posse de Lula em 2022, que, de acordo com a PGR, tem Bolsonaro como protagonista e contou com o apoio de militares. O ex-presidente nega envolvimento.
A Polícia Federal, cumprindo uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), realizou, na manhã desta sexta-feira (18), uma
operação que teve como alvo endereços ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
O ministro do STF Alexandre de Moraes impôs uma série de medidas cautelares, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica, a proibição de contato com investigados da Justiça, diplomatas estrangeiros ou embaixadores e a impedição do uso de redes sociais. Moraes também impediu que Jair se comunique com o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), seu filho, que está nos Estados Unidos há algumas semanas, agindo em defesa do pai.
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