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Israel ordena evacuação em Gaza e amplia ofensiva em meio à crise humanitária, diz mídia
Israel ordena evacuação em Gaza e amplia ofensiva em meio à crise humanitária, diz mídia
Sputnik Brasil
Israel está ampliando sua ofensiva terrestre em Gaza, ordenando a evacuação de Deir al-Balah, uma das últimas regiões sem presença militar. A área registra um... 20.07.2025, Sputnik Brasil
2025-07-20T09:41-0300
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O Exército de Israel emitiu uma nova ordem de evacuação para Deir al-Balah, no centro de Gaza, sinalizando a ampliação da ofensiva terrestre contra o Hamas em uma das últimas áreas não ocupadas, de acordo com o Financial Times (FT). A medida ocorre enquanto o território palestino enfrenta uma crise humanitária extrema, com a ONU alertando sobre o risco de fome para toda a população de Gaza, que soma cerca de 2,1 milhões de pessoas.A ordem pede que civis se dirijam para Muwasi, uma cidade de tendas já superlotada, em meio à paralisação das negociações de cessar-fogo entre os dois lados. Israel afirma que a ação militar é necessária para pressionar o grupo palestino Hamas a libertar os 50 reféns que ainda mantém em Gaza, enfatizando que o conflito continuará até que o grupo seja completamente desmantelado.O anúncio da ofensiva, contudo, gerou forte reação interna. O Fórum de Famílias de Reféns criticou a decisão, dizendo que ela pode colocar em risco os reféns mantidos na região — cerca de 20 deles ainda vivos. A ampliação da guerra também gerou insatisfação popular, com milhares de israelenses indo às ruas em Tel Aviv para pedir um acordo imediato.Deir al-Balah tinha sido até agora poupada a ataques mais intensos, justamente por ser considerada um possível local de cativeiro de reféns. A decisão de expandir a ação militar levanta preocupações sobre a falta de um plano estratégico claro por parte do governo israelense, que tem sido acusado por familiares dos reféns de seguir promessas vazias, diz o FT.A campanha militar já resultou em mais de 58 mil mortes de palestinos desde o início da ofensiva, segundo autoridades locais, sendo a maioria mulheres e crianças. Críticas internacionais têm se intensificado à medida que os ataques se agravam e o acesso à ajuda humanitária continua limitado.Nos últimos dias, dezenas de palestinos foram mortos enquanto tentavam chegar a pontos de distribuição de alimentos sob novo esquema apoiado por Israel e EUA, que substituiu o papel da ONU na ajuda humanitária. No sábado (19), 32 pessoas foram mortas e dezenas feridas, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, em mais um episódio violento desse tipo.O Exército israelense alegou que suas tropas dispararam tiros de advertência contra pessoas consideradas ameaças, por estarem fora do horário de funcionamento dos pontos de distribuição. O caso está sendo analisado.
https://noticiabrasil.net.br/20250713/impasse-em-gaza-cessar-fogo-emperra-e-civis-enfrentam-fome-bombardeios-e-crise-humanitaria-41314308.html
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Israel ordena evacuação em Gaza e amplia ofensiva em meio à crise humanitária, diz mídia
Israel está ampliando sua ofensiva terrestre em Gaza, ordenando a evacuação de Deir al-Balah, uma das últimas regiões sem presença militar. A área registra um colapso humanitário, com as negociações estagnadas e milhares de civis e reféns em risco.
O
Exército de Israel emitiu uma nova ordem de evacuação para Deir al-Balah, no centro de Gaza, sinalizando a ampliação da ofensiva terrestre contra o Hamas em uma das últimas áreas não ocupadas, de
acordo com o Financial Times (FT). A medida ocorre enquanto o território palestino enfrenta uma crise humanitária extrema, com a ONU alertando sobre o risco de fome para toda a população de Gaza, que soma cerca de 2,1 milhões de pessoas.
A ordem pede que civis se dirijam para Muwasi, uma
cidade de tendas já superlotada, em meio à paralisação das negociações de cessar-fogo entre os dois lados. Israel afirma que a
ação militar é necessária para pressionar o grupo palestino Hamas a libertar os 50 reféns que ainda mantém em Gaza, enfatizando que o conflito continuará até que o grupo seja completamente desmantelado.
O anúncio da ofensiva, contudo, gerou forte reação interna. O Fórum de Famílias de Reféns criticou a decisão, dizendo que
ela pode colocar em risco os reféns mantidos na região — cerca de 20 deles ainda vivos. A
ampliação da guerra também gerou insatisfação popular, com milhares de israelenses indo às ruas em Tel Aviv para pedir um acordo imediato.
Deir al-Balah tinha sido até agora poupada a ataques mais intensos, justamente por ser
considerada um possível local de cativeiro de reféns. A decisão de expandir a ação militar levanta preocupações sobre a falta de um plano estratégico claro por parte do
governo israelense, que tem sido acusado por familiares dos reféns de seguir promessas vazias, diz o FT.
A campanha militar já resultou em
mais de 58 mil mortes de palestinos desde o início da ofensiva, segundo autoridades locais, sendo a maioria mulheres e crianças.
Críticas internacionais têm se intensificado à medida que os ataques se agravam e o acesso à ajuda humanitária continua limitado.
Nos últimos dias, dezenas de palestinos foram mortos enquanto tentavam chegar a pontos de
distribuição de alimentos sob novo esquema apoiado por Israel e EUA, que
substituiu o papel da ONU na ajuda humanitária. No sábado (19), 32 pessoas foram mortas e dezenas feridas, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, em mais um episódio violento desse tipo.
O Exército israelense alegou que suas tropas dispararam tiros de advertência contra pessoas consideradas ameaças, por estarem fora do horário de funcionamento dos pontos de distribuição. O caso está sendo analisado.
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