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Hamas só vai retomar negociações de cessar-fogo após fim da crise humanitária em Gaza

© AP Photo / Mariam DaggaEkram Naser chora durante o funeral de seu irmão Yusuf Najjar, que foi morto enquanto se dirigia a um centro de distribuição de ajuda em Rafah, no sul da Faixa de Gaza. Palestina, 11 de junho de 2025
Ekram Naser chora durante o funeral de seu irmão Yusuf Najjar, que foi morto enquanto se dirigia a um centro de distribuição de ajuda em Rafah, no sul da Faixa de Gaza. Palestina, 11 de junho de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 31.07.2025
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O movimento palestino Hamas disse nesta quinta-feira (31) que está pronto para retomar as negociações sobre um cessar-fogo com Israel apenas depois que a crise humanitária e a fome na Faixa de Gaza terminarem.
Em 24 de julho, os Estados Unidos e Israel chamaram de volta suas delegações de Doha, capital do Catar, após o Hamas demonstrar "falta de desejo" em alcançar um cessar-fogo na Faixa de Gaza, afirmou o enviado especial dos EUA para o Oriente Médio, Steve Witkoff.

O Hamas afirmou estar surpreso com as declarações negativas de Witkoff em relação à posição do movimento e enfatizou seu compromisso em superar obstáculos e garantir um armistício.

"O movimento ressalta sua prontidão para retomar as negociações imediatamente após a chegada da ajuda àqueles que a merecem e o fim da crise humanitária e da fome em Gaza", disse o Hamas em um comunicado. Continuar as negociações em condições de fome parece inútil e sem sentido, criticou o partido.

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Reconhecimento da Palestina

Nos últimos dias, diversos países anunciaram que reconhecerão o Estado palestino. Além do Canadá, o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, afirmou que os britânicos atestarão a existência legal da Palestina caso Israel não promova um cessar-fogo até setembro. Conforme o premiê, é preciso que Tel Aviv tome ações para a paz duradoura na região.
A conferência sobre a resolução do conflito no Oriente Médio e as perspectivas de reconhecimento do Estado palestino teve início na última segunda-feira (28), na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, com França e Arábia Saudita na presidência do encontro. A conferência se tornou a maior iniciativa internacional recente voltada ao tema.
Segundo o comunicado do Ministério das Relações Exteriores da França, ao final da reunião, chanceleres de 15 países ocidentais pediram o reconhecimento como parte da resolução do conflito na região.
Em 25 de julho, o presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou que a França subscreveria os demais países na próxima Assembleia Geral da ONU, em setembro. Macron afirmou ter enviado uma carta ao líder da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, comprometendo-se a fazê-lo.
A Assembleia Geral da ONU votou em 1947 a favor da criação dos Estados de Israel e da Palestina. Atualmente, 147 países reconhecem o Estado da Palestina. Os Estados Unidos não estão entre eles.
Em 2024, os EUA vetaram o pedido de adesão plena da Palestina à organização. No mesmo ano, dez países fizeram o reconhecimento oficial, incluindo Irlanda, Noruega, Espanha e Armênia.
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