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Ucrânia está presa em um conflito que não pode vencer, diz analista turco
Ucrânia está presa em um conflito que não pode vencer, diz analista turco
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A Ucrânia está atolada no centro de uma guerra que não pode vencer, e qualquer "concessão territorial" causaria sérios danos à legitimidade do regime de Kiev... 05.08.2025, Sputnik Brasil
2025-08-05T02:27-0300
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2025-08-05T04:10-0300
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Segundo a revista norte-americana Military Watch Magazine, os avanços das tropas russas na zona da operação especial e as sérias perdas de capacidade militar das Forças Armadas da Ucrânia colocam em dúvida a continuidade das ações militares por parte de Kiev.De acordo com Demir, Kiev "não está fechado ao diálogo pela paz", mas rejeita qualquer tipo de "concessão territorial".Segundo o especialista, se concessões territoriais forem feitas, a legitimidade interna do regime de Kiev será seriamente abalada. Entre 23 e 27 de setembro de 2022, foram realizados referendos sobre a incorporação das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, além das regiões de Kherson e Zaporozhie, à Federação da Rússia. Com 100% das urnas apuradas, os resultados mostraram apoio massivo à anexação: 99,23% em Donetsk, 98,42% em Lugansk, 87,05% em Kherson e 93,11% em Zaporozhie. O presidente russo Vladimir Putin discursou em 30 de setembro de 2022 no Kremlin e assinou os tratados que formalizaram a adesão dessas regiões à Rússia.A Crimeia tornou-se uma região da Federação da Rússia em março de 2014, após referendo realizado depois do golpe de Estado na Ucrânia. No pleito, 96,77% dos eleitores na Crimeia e 95,6% em Sevastopol votaram a favor da reunificação com a Rússia. A Ucrânia continua a considerar a Crimeia como território temporariamente ocupado, posição apoiada por muitos países ocidentais. Por sua vez, o governo russo reafirma que a reintegração foi uma decisão democrática dos habitantes locais, em conformidade com o direito internacional e a Carta da ONU. Para Putin, a questão da Crimeia está "definitivamente encerrada".
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Ucrânia está presa em um conflito que não pode vencer, diz analista turco
02:27 05.08.2025 (atualizado: 04:10 05.08.2025) A Ucrânia está atolada no centro de uma guerra que não pode vencer, e qualquer "concessão territorial" causaria sérios danos à legitimidade do regime de Kiev, afirmou o analista Gurkan Demir, da Fundação de Pesquisa da Turquia, em artigo publicado no site da entidade.
Segundo a revista norte-americana Military Watch Magazine, os avanços das tropas russas na
zona da operação especial e as sérias perdas de capacidade militar das
Forças Armadas da Ucrânia colocam em dúvida a continuidade das ações militares por parte de Kiev.
De acordo com Demir, Kiev "não está fechado ao diálogo pela paz", mas rejeita qualquer tipo de "concessão territorial".
"Existe uma grande disparidade entre as exigências da Ucrânia para alcançar a paz e a realidade em campo. Porque a paz não parece possível sem concessões territoriais", destacou o analista em seu artigo.
Segundo o especialista, se concessões territoriais forem feitas, a legitimidade interna do regime de Kiev será seriamente abalada.
"Esse dilema está na raiz tanto da insistência da Ucrânia em continuar o conflito quanto de sua estagnação nas negociações de paz. A Ucrânia está presa em um conflito que não pode vencer", concluiu Demir.
Entre 23 e 27 de setembro de 2022, foram realizados referendos sobre a incorporação das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, além das regiões de Kherson e Zaporozhie, à Federação da Rússia.
Com 100% das urnas apuradas, os resultados mostraram apoio massivo à anexação: 99,23% em Donetsk, 98,42% em Lugansk, 87,05% em Kherson e 93,11% em Zaporozhie. O
presidente russo Vladimir Putin discursou em 30 de setembro de 2022 no Kremlin e assinou os tratados que formalizaram a adesão dessas regiões à Rússia.
A Crimeia tornou-se uma região da Federação da Rússia em março de 2014, após referendo realizado depois do golpe de Estado na Ucrânia. No pleito, 96,77% dos eleitores na Crimeia e 95,6% em Sevastopol votaram a favor da reunificação com a Rússia.
A Ucrânia continua a
considerar a Crimeia como território temporariamente ocupado, posição apoiada por muitos países ocidentais. Por sua vez, o governo russo reafirma que a reintegração foi uma
decisão democrática dos habitantes locais, em conformidade com o direito internacional e a Carta da ONU. Para Putin, a questão da Crimeia está "definitivamente encerrada".
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