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Taiwan investe em 50 mil drones até 2027 para reforçar defesa, diz mídia
Taiwan investe em 50 mil drones até 2027 para reforçar defesa, diz mídia
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Taiwan planeja adquirir cerca de 50 mil drones até 2027 para reforçar sua defesa contra a chamada "pressão militar" da China. O projeto inclui cinco categorias... 19.08.2025, Sputnik Brasil
2025-08-19T12:42-0300
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De acordo com o South China Morning Post (SCMP), Taiwan está se preparando para adquirir cerca de 50.000 drones entre 2026 e 2027, como parte de uma estratégia de defesa assimétrica diante do que eles consideram ser uma "crescente pressão militar" da China. O Ministério da Defesa estipulou que todos os drones devem ser fabricados e montados em Taiwan, sem componentes da China continental, e empresas com vínculos com Pequim estão proibidas de participar da licitação.A aquisição será dividida em cinco categorias de drones, que incluem modelos multirrotor com decolagem e pouso vertical (VTOL, na sigla em inglês) e sistemas de asa fixa. Os drones terão diferentes capacidades de carga, alcance e autonomia, variando de sete minutos a duas horas e meia. O plano prevê a compra de milhares de unidades de cada tipo, com entregas escalonadas ao longo dos dois anos.Durante um programa de televisão, o Ministério da Defesa apresentou cinco modelos desenvolvidos localmente que se alinham com as categorias da licitação. Entre eles estavam drones com visão em primeira pessoa (FPV, na sigla em inglês) para ataques diretos, modelos maiores para lançamento de bombas, drones kamikaze de asa fixa e um drone de reconhecimento equipado com sensores eletro-ópticos e infravermelhos.O foco do desenvolvimento está na integração entre reconhecimento e ataque, segundo o Departamento de Armamentos. A estratégia adotada é colocar drones funcionais em operação e aprimorá-los conforme as necessidades táticas. Analistas apontam que essa abordagem demonstra um esforço coordenado para construir um arsenal escalável e adaptável.Drones comerciais adaptados para uso militar são considerados baratos e eficazes, oferecendo novas capacidades às tropas, como atingir alvos ocultos ou realizar reconhecimento a distância. O uso disseminado de drones de baixo custo pode gerar impactos significativos com investimentos reduzidos, tornando-os ferramentas valiosas no campo de batalha.Apesar da escala da aquisição, há preocupações com a formação de operadores. Um centro de treinamento foi criado para capacitar 300 pessoas por ano, mas a demanda ultrapassa 1.000. Muitos soldados não atendem aos requisitos de retreinamento, e poucos estão qualificados para operações noturnas, o que pode comprometer a eficácia operacional.Situação no estreito de TaiwanAs relações oficiais entre o governo central da China e sua província insular foram interrompidas em 1949, depois que as forças derrotadas do Kuomintang, lideradas por Chiang Kai-shek na guerra civil contra o Partido Comunista Chinês, se mudaram para Taiwan.Pequim considera Taiwan parte integrante da China, e a observância do princípio de Uma Só China é um pré-requisito para os outros países que desejem estabelecer ou manter relações diplomáticas com ela.A política de Uma Só China e o não reconhecimento da independência de Taiwan também são respeitados pelos EUA, apesar de manterem contatos estreitos com Taipé em várias esferas e fornecerem armas à ilha.
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Taiwan investe em 50 mil drones até 2027 para reforçar defesa, diz mídia
12:42 19.08.2025 (atualizado: 12:47 19.08.2025) Taiwan planeja adquirir cerca de 50 mil drones até 2027 para reforçar sua defesa contra a chamada "pressão militar" da China. O projeto inclui cinco categorias de veículos aéreos não tripulados (VANTs), todos produzidos localmente e sem peças chinesas, e reflete uma nova estratégia: tratar drones como munição descartável, como fazem os EUA.
De
acordo com o South China Morning Post (SCMP), Taiwan está
se preparando para adquirir cerca de 50.000 drones entre 2026 e 2027, como parte de uma
estratégia de defesa assimétrica diante do que eles consideram ser uma "crescente pressão militar" da China. O Ministério da Defesa estipulou que todos os drones devem ser fabricados e montados em Taiwan, sem componentes da China continental, e empresas com vínculos com Pequim estão proibidas de participar da licitação.
A
aquisição será dividida em cinco categorias de drones, que incluem modelos multirrotor com decolagem e pouso vertical (VTOL, na sigla em inglês) e sistemas de asa fixa. Os drones terão
diferentes capacidades de carga, alcance e autonomia, variando de sete minutos a duas horas e meia. O plano prevê a compra de milhares de unidades de cada tipo, com entregas escalonadas ao longo dos dois anos.
Durante um programa de televisão, o Ministério da Defesa apresentou
cinco modelos desenvolvidos localmente que se alinham com as categorias da licitação. Entre eles estavam drones com visão em primeira pessoa (FPV, na sigla em inglês)
para ataques diretos, modelos maiores para lançamento de bombas, drones kamikaze de asa fixa e um drone de reconhecimento equipado com sensores eletro-ópticos e infravermelhos.
O foco do desenvolvimento está na integração entre reconhecimento e ataque, segundo o Departamento de Armamentos. A
estratégia adotada é
colocar drones funcionais em operação e aprimorá-los conforme as necessidades táticas. Analistas apontam que essa abordagem demonstra um esforço coordenado para construir um arsenal escalável e adaptável.

25 de fevereiro 2024, 13:30
Drones comerciais
adaptados para uso militar são considerados baratos e eficazes, oferecendo novas capacidades às tropas, como atingir alvos ocultos ou realizar reconhecimento a distância. O uso disseminado de drones de baixo custo
pode gerar impactos significativos com investimentos reduzidos, tornando-os ferramentas valiosas no campo de batalha.
Apesar da escala da aquisição, há preocupações com a formação de operadores. Um centro de treinamento foi criado para
capacitar 300 pessoas por ano, mas a demanda ultrapassa 1.000. Muitos soldados não atendem aos
requisitos de retreinamento, e poucos estão qualificados para operações noturnas, o que pode comprometer a eficácia operacional.
Situação no estreito de Taiwan
As relações oficiais entre o governo central da China e sua província insular foram interrompidas em 1949, depois que as forças derrotadas do Kuomintang, lideradas por Chiang Kai-shek na guerra civil contra o Partido Comunista Chinês, se mudaram para Taiwan.
Pequim considera Taiwan parte integrante da China, e a observância do princípio de Uma Só China é um pré-requisito para os outros países que desejem estabelecer ou manter relações diplomáticas com ela.
A política de Uma Só China e o não reconhecimento da independência de Taiwan também são respeitados pelos EUA, apesar de manterem contatos estreitos com Taipé em várias esferas e fornecerem armas à ilha.
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